Arisaka (Arisaka, Filipinas, 2021) – Nota 6
Direção – Mikhail Red
Elenco – Maja Salvador, Shella Mae Romualdo, Mon Confiado, Arthur Acuña, Michael Roy Jornales, Kiel Rodriguez.
Durante o transporte de um político que iria testemunhar em um caso de corrupção, alguns policiais corruptos se rebelam e matam o sujeito. A jovem policial Mariano (Maja Salvador) consegue sobreviver e mesmo ferida foge para a floresta, sendo perseguida por seus algozes.
Esta produção filipina tem algumas ideias bastante interessantes, como a de fazer um paralelo da saga da policial com a terrível Marcha da Morte de Bataan que ocorreu durante a Segunda Guerra, quando os japoneses obrigaram soldados filipinos e americanos que se renderam a atravessar cem quilômetros a pé, deixando um rastro de milhares de mortos.
O filme entrega algumas sequências bastante violentas, tem uma belíssima fotografia nas ótimas locações ao ar livre e uma narrativa um tanto filosofal em alguns momentos, o que infelizmente deixa a obra arrastada.
Destaque também para a atuação da protagonista Maja Salvador e a língua filipina que utiliza diversas palavras de origem espanhola.
A arisaka do título é o nome da arma que parecia uma espingarda e que foi utilizada pelos japoneses na guerra.
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