quinta-feira, 19 de maio de 2022

Morte Sobre o Nilo & Morte no Nilo

 


Morte Sobre o Nilo (Death on th Nile, Inglaterra, 1978) – Nota 7,5
Direção – John Guillermin
Elenco – Peter Ustinov, David Niven, Jane Birkin, Bette Davis, Mia Farrow, Jon Finch, Jack Warden, Olivia Hussey, George Kennedy, Lois Chiles, Angela Lansbury, Maggie Smith, Simon MacCorkindale, Sam Wanamaker, Harry Andrews.

Década de trinta. Durante um cruzeiro pelo Rio Nilo, uma herdeira é assassinada. Diversas pessoas que viajam no navio se tornam suspeitas aos olhos do inspetor belga Hercule Poirot (Peter Ustinov), que abandona suas férias para tentar solucionar o crime. 

Ao lado de “Assassinato no Expresso do Oriente” dirigido por Sidney Lumet em 1974, esta é a melhor adaptação de Agatha Christie para o cinema. Desde o elenco recheado de astros dos anos setenta, passando pelos ótimos diálogos e a dúvida sobre quem é o assassino, este longa se mostra um passatempo de ótima qualidade. Destaque para a atuação de Peter Ustinov e para as discussões divertidas entre a veterana Angela Lansbury e sua empregada vivida pela ótima Maggie Smith.

Morte no Nilo (Death on the Nile, EUA / Inglaterra, 2022) – Nota 6
Direção – Kenneth Branagh
Elenco – Kenneth Branagh, Gal Gadot, Armie Hammer, Annette Benning, Sophie Okonedo, Tom Bateman, Russell Brand, Rose Leslie, Susannah Fielding, Ali Fazal, Rosie Dwier. Jennifer Saunders, Dawn French.

Egito, anos trinta. O inspetor belga Hercule Poirot (Kenneth Branagh) está de férias em um cruzeiro pelo rio Nilo quando um dos viajantes é assassinado. Poirot é obrigado a abandonar o descanso para desvendar o crime, em que diversos passageiros são suspeitos. 

Gosto de filmes sobre investigação, mas não sou grande apreciador das obras de Agatha Christie. Geralmente são tramas rocambolescas que passam um pouco longe da realidade. Como comentei acima, apesar disso o longa original com a mesma história é melhor, tanto pelo elenco, quanto pela forma como a trama é desenvolvida. 

Esta nova versão peca por ser clean ao extremo, apresentar personagens acima do tom e sem qualquer carisma. Mesmo o Poirot de Kenneth Branagh se mostra emotivo demais, quando o personagem sempre foi frio. A tentativa de inserir a temática progressista é outra bola fora. É mais um remake desnecessário.

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