Skin (Skin, Holanda, 2008) – Nota 7,5
Direção – Hanro Smitsman
Elenco – Robert de Hoog, John Buijsman, Juda Goslinga, Sylvia Poorta, Juliann Ubbergen.
Holanda, 1979. Frankie (Robert de Hoog) é um adolescente que tem um relacionamento complicado com o pai (John Buijsman), que é um judeu sobrevivente do Holocausto que carrega vários traumas.
Quando a mãe de Frankie (Sylvia Poorta) é internada com uma doença terminal, seu ódio em relação ao pai aumenta e ele termina se envolvendo com um grupo de neonazistas.
O filme é dividido em duas narrativas paralelas, com a principal mostrando a crescente rebeldia e ódio que nasce no protagonista, enquanto a segunda pula para alguns meses a frente quando o jovem está preso por um crime que será revelado apenas na parte final.
A história é basicamente um estudo de como uma família desestruturada afeta um adolescente, mesmo neste caso sendo em grande parte uma obra do destino os problemas enfrentados pelos pais.
A atuação visceral de Robert de Hoog é destaque, variando entre explosões de rebeldia com sequências de carinho pelo mãe e por final a terrível sensação de abandono.
O resultado é um drama forte e pouco conhecido que merece ser descoberto pelos cinéfilos.
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