Neblinas e Sombras (Shadows and Fog, EUA, 1991) – Nota 5,5
Direção – Woody Allen
Elenco – Woody Allen, Mia Farrow, John Malkovich, John Cusack, Madonna, Donald Pleasence, Kathy Bates, Lily Tomlin, Jodie Foster, James Rebhorn, Daniel von Bargen, David Ogden Stiers, Victor Argo, Fred Melamed, John C. Reilly, Philip Bosco, Peter McRobie, Josef Sommer, Kate Nelligan, Kurtwood Smith, Fred Gwynne, Robert Joy, William H. Macy, Wallace Shawn, Kenneth Mars, Peter Dinklage.
Nova York, provavelmente final do século XIX. Para deter um serial killer, um grupo de vigilantes praticamente obriga o trabalhador Kleinman (Woody Allen) a ser uma isca. Em paralelo, um casal de artistas circenses (Mia Farrow e John Malkovich) vive uma crise por conta de uma traição.
Esta homenagem de Woody Allen ao “expressionismo alemão” é na minha opinião um dos seus trabalhos mais fracos. A parte estética em preto e branco repleta das neblinas e sombras do título é bem interessante, porém tanto a história como os diálogos deixam a desejar, algo incomum na carreira de Allen.
Uma das coisas que atrapalha é o excesso de personagens que pouco acrescentam a trama, passando a impressão de que os vários astros e estrelas do elenco estão ali apenas para dizer que trabalharam com Allen, em uma época em que os escândalos ainda não o tinham atingido.
A Outra (Another Woman, EUA, 1988) – Nota 6,5Direção – Woody Allen
Elenco – Gena Rowlands, Mia Farrow, Ian Holm, Blythe Danner, Gene Hackman, Betty Buckley, Martha Plimpton, John Houseman, Sandy Dennis, David Ogden Stiers, Philip Bosco, Harris Yulin, Frances Conroy, Fred Melamed, Kenneth Welsh.
Marion (Gena Rowlands) é uma respeitada professora de filosofia casada com Ken (Ian Holm) que decide alugar um apartamento para utilizar durante o dia como escritório. Seu objetivo é ter um local tranquilo para escrever um livro.
A calmaria que buscava se transforma em questionamento de sua própria vida quando ela começa a ouvir pelo duto de ar as conversas das sessões de terapia de um apartamento ao lado, principalmente o caso de uma atormentada mulher que está grávida (Mia Farrow).
Este drama lento e doloroso faz parte do período em que Woody Allen buscou inspiração nos filmes do sueco Ingmar Bergman em que personagens sofrem com suas frustrações e medos, além é claro da dificuldade nos relacionamentos, este último ponto habitual nas obras de Allen.
A lentidão da narrativa atrapalha bastante e diferente do estilo normal de Allen, aqui não existe espaço para a ironia, o sarcasmo e os toques de comédia.
Direção – Woody Allen
Elenco – Mia Farrow, Dianne Wiest, Elaine Stritch, Sam Waterston, Denholm Elliott, Jack Warden.
Durante um final de semana em um casa de veraneio em Vermont, seis pessoas interagem em meio a uma ciranda de amores proibidos, frustrações e traumas que vem à tona.
O objetivo de Woody Allen aqui foi contar uma história ao estilo de um teatro filmado. O ritmo lento, a câmera com pouco movimento e as atuações pesadas, assim como a própria história triste resultam em uma obra para um público específico.
A obsessão de Allen em criar um teatro perfeito o levou a filmar o longa inteiro por duas vezes, reescrevendo a trama e descartando a primeira versão que tinha parte do elenco diferente com Sam Shepard, Christopher Walken, Charles Durning e Maureen O’Hara.
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