segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O Sequestro de Daniel Rye & The Journey Is the Destination

 


O Sequestro de Daniel Rye (Ser du Månen, Daniel, Dinamarca / Noruega / Suécia, 2019) – Nota 7
Direção – Niels Arden Oplev & Anders W. Berthelsen
Elenco – Esben Smed, Toby Kebbell, Anders W. Berthelsen, Sara Hjort Ditlevsen, Amir El Masry, Jens Jorn Spottag, Elizabeth Moynihan, Sofie Torp, Andrea Heick Gadeberg.

Após sofrer um acidente em uma competição, o ginasta Daniel Rye (Esben Smed) é obrigado a abandonar o esporte. A chance para uma nova carreira surge com sua paixão pela fotografia. Ele consegue um emprego e passa a viajar por regiões em conflito. Em 2013, durante uma viagem para a Síria, Daniel é sequestrado por terroristas do ISIS levando sua família ao desespero. 

Baseado em uma história real, este longa detalha o sofrimento físico e psicológico enfrentado pelo protagonista durante o longo período em cativeiro. Em paralelo, o roteiro explora a luta de seus familiares para resgatá-lo e a dificuldade em conseguir apoio do governo dinamarquês que se negava a negociar com terroristas. 

Não é um filme com surpresas, o objetivo é mostrar como os extremistas odeiam o ocidente através do relato desta história verdadeira.

The Journey Is the Destination (The Journey Is the Destination, EUA, 2016) – Nota 6,5
Direção – Browen Hughes
Elenco – Ben Schnetzer, Kelly Macdonald, Sam Hazeldine, Ella Purnell, Maria Bello, Joshua Daniel Eady, Yusra Warsama, Tanroh Ishida, Abby Quinn, Gugun Deep Singh.

Estados Unidos, 1992. Ao invés de ir para universidade, Dan Eldon decide se juntar a um grupo de amigos que viaja para África com o objetivo de arrecadar alimentos para o povo da Somália. A viagem desperta em Eldon o gosto pela fotografia e o leva a ser contratado por um agência internacional que no ano seguinte o envia com uma equipe de volta para Somália onde o exército americano lutava contra grupos paramilitares. 

Baseado em uma história real, este longa segue o estilo das obras sobre jornalistas que enfrentam perigos para cobrir conflitos. O protagonista é um idealista que acreditava em fazer o bem e por este motivo muitas vezes arriscava a própria vida. 

Além das locações na África, o destaque fica para a montagem criativa que faz um paralelo entre os cadernos de anotações do protagonista com os acontecimentos reais. 

É um filme correto e sem surpresas.

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