segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Nu em Nova York & Dias Quentes em Hollywood

 

Nu em Nova York (Naked in New York, EUA, 1993) – Nota 5,5
Direção - Dan Algrant
Elenco - Eric Stoltz, Mary Louise Parker, Jill Clayburgh, Ralph Macchio, Timothy Dalton, Tony Curtis, Kathleen Turner, Whoopi Goldberg, Paul Guilfoyle, Roscoe Lee Browne, Calista Flockhart, LisaGay Hamilton, David Johansen.

Jake Briggs (Eric Stoltz) é um jovem que sonha em se tornar dramaturgo, enquanto sua namorada Joanne (Mary Louise Parker) inicia a carreira de fotógrafa. Os dois decidem morar juntos em Boston e Joanne consegue um emprego em uma galeria. Ao mesmo tempo, Jake recebe o convite para acompanhar a montagem de uma peça em Nova York que será baseada em sua primeira obra como autor. A distância entre as cidades e o assédio do proprietário da galeria (Timothy Dalton) sobre Joanne, colocam o relacionamento em cheque. 

O roteiro foca nos problemas de um relacionamento amoroso causado pela ambição profissional. O personagem de Eric Stoltz fica dividido entre o relacionamento e o ego em ver sua obra encenada no teatro. Sua visão da vida muda quando ele percebe o vazio dos relacionamentos entre os intelectuais novaiorquinos, seja ele profissional ou pessoal. 

Infelizmente, o filme é irregular, com personagens coadjuvantes caricaturais e uma história que não empolga, mesmo com a simpatia do personagem principal interpretado por Eric Stoltz. Entre os coadjuvantes, é curioso ver o outrora astro Tony Curtis e o eterno "Karatê Kit" Ralph Macchio interpretando um jovem homossexual. 

Dias Quentes em Hollywood ou Anjos da Violência (Quiet Days in Hollywood, Alemanha, 1997) – Nota 5,5
Direção – Josef Rusnak
Elenco – Hilary Swank, Peter Dobson, Daryl Mitchell, Meta Golding, Chad Lowe, Natasha Gregson Wagner, Bill Cusack, Jake Busey.

Num determinado dia em Hollywood, vários personagens se cruzam pela cidade e enfrentam seus problemas pessoais. A prostituta Lolita (Hilary Swank) faz um programa com Angel (Daryl Mitchell), que namora a garçonete Julie (Meta Golding), que no mesmo dia entra em conflito com o arrogante advogado Rich (Chad Lowe), que tentou agarrá-la no banheiro do restaurante onde trabalha. Rich é um mal caráter que tem um caso com a esposa do chefe (Natasha Gregson Wagner). O elenco tem ainda o ator Peter (Peter Dobson), que esconde ter um amante homem (Bill Cusack) para não atrapalhar sua carreira. 

Esta é mais uma produção que tentou seguir o filão criado por “Pulp Fiction”, o do gênero em que vários personagens marginais tem a vida modificada a partir de encontros, desencontros e conflitos. Infelizmente as histórias são desenvolvidas sem grande profundidade ou boas interpretações. O destaque do elenco fica para Hilary Swank, que se tornaria estrela no ano seguinte com o ótimo papel em “Meninos Não Choram”. 

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