Maggie – A Transformação (Maggie, EUA, 2015) – Nota 6
Direção – Henry Hobson
Elenco – Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin, Joely
Richardson, Douglas M. Griffin, J.D. Evermore, Jodie Moore.
Uma epidemia causada por um vírus está transformando as
pessoas em zumbis. A pessoa infectada passa por um período de transformação em
torno de duas semanas, até chegar num ponto em que a fome por carne humana se
torna maior que a consciência.
Neste contexto, no meio-oeste americano, o
fazendeiro Wade Vogel (Schwarzenegger) localiza a filha Maggie (Abigail
Breslin) que fora infectada após ser mordida e que estava em observação num
hospital. Com ajuda de um amigo médico, Wade consegue liberar a filha, que pela
lei deveria ser entregue as autoridades e levada para quarentena. Durante
vários dias, Wade sofrerá com a dúvida sobre o que fazer quando a filha se
transformar, enquanto a pobre Maggie tentará levar uma vida normal até o fim.
Os filmes sobre zumbis seguem sempre a mesma cartilha, sendo complicado fugir
dos clichês. Este longa tem mudar o enfoque criando alguns detalhes diferentes.
Aqui, a pessoas vivas é que se transformam, aparentemente os mortos não voltam.
O tempo de infecção é maior, o que deixa margem para o governo criar um plano
de contingência, mesmo que seja para exterminar os infectados. Desta forma, consequentemente
o caos é menor.
A partir destes detalhes, o filme se revela muito mais um drama
do que um longa sobre zumbis. Não espere cenas de ação ou violência. A premissa
é até interessante, o problema está na realização. A narrativa é arrastada, a fotografia desbotada é estranha e os inusitados ângulos de câmera
também não funcionam.
É uma pena, colocar Schwarzenegger para interpretar um
papel dramático em um filme com zumbis sem cenas de ação resulta num grande desperdício.
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