segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Maggie

Maggie – A Transformação (Maggie, EUA, 2015) – Nota 6
Direção – Henry Hobson
Elenco – Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin, Joely Richardson, Douglas M. Griffin, J.D. Evermore, Jodie Moore.

Uma epidemia causada por um vírus está transformando as pessoas em zumbis. A pessoa infectada passa por um período de transformação em torno de duas semanas, até chegar num ponto em que a fome por carne humana se torna maior que a consciência. 

Neste contexto, no meio-oeste americano, o fazendeiro Wade Vogel (Schwarzenegger) localiza a filha Maggie (Abigail Breslin) que fora infectada após ser mordida e que estava em observação num hospital. Com ajuda de um amigo médico, Wade consegue liberar a filha, que pela lei deveria ser entregue as autoridades e levada para quarentena. Durante vários dias, Wade sofrerá com a dúvida sobre o que fazer quando a filha se transformar, enquanto a pobre Maggie tentará levar uma vida normal até o fim. 

Os filmes sobre zumbis seguem sempre a mesma cartilha, sendo complicado fugir dos clichês. Este longa tem mudar o enfoque criando alguns detalhes diferentes. Aqui, a pessoas vivas é que se transformam, aparentemente os mortos não voltam. O tempo de infecção é maior, o que deixa margem para o governo criar um plano de contingência, mesmo que seja para exterminar os infectados. Desta forma, consequentemente o caos é menor. 

A partir destes detalhes, o filme se revela muito mais um drama do que um longa sobre zumbis. Não espere cenas de ação ou violência. A premissa é até interessante, o problema está na realização. A narrativa é arrastada, a fotografia desbotada é estranha e os inusitados ângulos de câmera também não funcionam. 

É uma pena, colocar Schwarzenegger para interpretar um papel dramático em um filme com zumbis sem cenas de ação resulta num grande desperdício.  

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