Direção –
Andrew Bergman
Elenco –
Marlon Brando, Matthew Broderick, Penelope Ann Miller, Bruno Kirby, Frank
Whaley, Maximilian Schell, Jon Polito, Richard Gant, Kenneth Weslh, BD Wong.
Clark Kellog (Matthew Broderick) é um jovem estudante de
cinema que após ter sido roubado, não sabe o que fazer. Por acaso, ele encontra
numa estação de trem um sujeito chamado Carmine Sabatini (Marlon Brando) que se
apresenta como alguém que trabalha com importação. Após trocarem algumas
palavras, Clark recebe uma irrecusável proposta de trabalho, sem saber que o
homem é um chefão mafioso que vive do contrabando de espécies em extinção para
serem usadas como iguarias num restaurante chique. Para piorar a situação,
Clark se envolve com a bela Tina (Penelope Ann Miler), filha de Carmine.
O
diretor e roteirista Andrew Bergman rodava por Hollywood desde os anos setenta,
tendo dirigido apenas a simpática comédia “Amor na Medida Certa” com Ryan O’Neal
em 1991, quando conseguiu levar as telas este longa baseado num roteiro de sua
própria autoria.
A história é quase uma sátira ao clássico “O Poderoso Chefão”,
com Brando fazendo graça ao interpretar uma nova versão de Don Corleone, com a
curiosidade do longa ter sido lançado no mesmo ano em que Coppola produziu a parte
final da trilogia original. O fato pode ser visto como uma tentativa dos produtores
de lucrar na cola do clássico de Coppola e ao mesmo tempo uma espécie de
desconstrução de um dos maiores personagens da história do cinema com o aval do
próprio criador, o grande maluco Marlon Brando.
O filme é divertido, são várias
cenas que satirizam os filmes sobre a Máfia, inclusive tirando sarro do chamado
“beijo da morte”, aqui numa estranha cena onde Brando lasca um beijo em
Broderick, que fica perplexo. A atuação de Broderick como o mafioso por acaso é
perfeita para seu tipo de moleque atrapalhado.
Como curiosidade, o longa deixou
famoso também o estranho “Dragão de Komodo”, um misto de crocodilo com lagarto que
tem uma divertida cena e que depois se transformou em grande atração do
Discovery Channel.
4 comentários:
Lembro de ter visto na época do lançamento.....acho que algumas obras não podem ser satirizadas.
Sou chato. mas, acredito nisso.
Assisti na Sessão da Tarde. Um grande encontro do mestre Marlon Brando com o novato Matthew Broderick.
Nossa, faz tempo que assisti, lembro que é um filme no minimo divertido.
Renato - O filme não chega a ser uma sátira debochada, é quase uma homenagem aos filmes sobre a Máfia. O resultado é agradável.
Gilberto - Na época Broderick era um dos grandes nomes do cinema.
Celo - Divertido e simpático.
Abraço
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