Direção – Selton Mello
Elenco – Selton Mello, Paulo José, Larissa Manoela, Giselle
Motta, Teuda Bara, Álamo Facó, Cadu Favero, Erim Cordeiro, Hossein Minussi,
Maira Chasseroux, Thogun, Tony Tonelada, Moacyr Franco, Ferrugem, Danton Mello,
Tonico Pereira, Jorge Loredo, Maria Manoella, Emílio Orciollo Neto, Jackson
Antunes.
Um circo mambeme que viaja pelo interior de Minas Gerais tem
como proprietário Valdemar (Paulo José) que no espetáculo interpreta o palhaço
Puro Sangue ao lado de seu filho Benjamim (Selton Mello), o palhaço Pangaré.
Logo após o espectador ser apresentado a dupla e outros personagens do circo,
fica claro que algo incomoda Benjamim fora do picadeiro. Ele recebe vários
pedidos dos integrantes do circo, inclusive o de um ventilador para Lola
(Giselle Motta), a jovem interesseira que namora seu pai. Enquanto ouve as
pessoas, Benjamim parece estar longe, pensando em outra vida longe do circo.
Esta
segunda incursão de Selton Mello na direção de um longa, se mostra uma obra
simples e sensível, que não deixa de ser uma homenagem aos
artistas que ainda tentam sobreviver trabalhando num circo, fazendo as pessoas
sorrirem.
O personagem de Selton é ao mesmo tempo um palhaço engraçado e um sujeito
triste, que conhece apenas a vida no circo e imagina que a felicidade pode estar
“no mundo real”, o que não passa de uma ilusão.
O roteiro ainda destaca a
malandragem do brasileiro no pior sentido, aquele de sempre levar vantagem,
como nos casos do mecânico de Tonico Pereira que quer receber dinheiro
adiantado e do delegado de Moacyr Franco que pede uma compensação por ter
perdido o jantar com a família.
No final vale a frase dita por um dos
personagens, quando comenta que “cada pessoa deve fazer o que sabe”, pensamento
diferente da insatisfação do personagem Benjamim e de grande parte das pessoas.
9 comentários:
Gostei muito do filme, principalmente da forma sutil como o drama do personagem é retratado. Uma obra da qual o cinema nacional deve se orgulhar!
Parabéns pela crítica Hugo! Abraços!!!
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/09/habemus-papam.html
Foi uma boa surpresa esse filme!
Acho esse filme superestimado. Bonitinho, mas com uma história frágil.
Tenho aqui em casa mas ainda não parei pra conferir, tentarei fazer isso durante a semana. Qualquer coisa estrelada pelo Selton Mello já vale à pena apenas por ele.
http://avozdocinefilo.blogspot.com.br/
Um filme maravilhoso. E também a prova de que o cinema brasileiro popular também pode ser sucesso de bilheteria.
Excelente filme! Apesar de não ser o meu preferido da filmografia de Selton Mello!
J. Bruno - Obrigado, realmente é um filme simples e sutil.
Marcelo - Selton Mello está mostrando que também tem talento atrás das câmeras.
Celo - O forte do filme é o personagem de Selton Mello, que se mostra mais importante do que a história.
Rafael - Ele é um dos grandes nomes do cinema brasileiro.
Gilberto - Com certeza, para ser popular não precisa ser um filme com cara de novela.
Marcelo - Selton Mello trabalhou em vários bons filmes.
Abraço
Eu gosto muito do filme. Sensível, belo, honesto, envolvente.
bjs
Amanda - Simples e sensível.
Bjos
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