Direção –
Gavin O’Connor
Elenco –
Colin Farrell, Edward Norton, Jon Voight, Noah Emmerich, Jennifer Ehle, John
Ortiz, Frank Grillo, Shea Whigham, Lake Bell, Carmen Ejogo, Manny Perez, Wayne
Duvall, Ramon Rodriguez, Rick Gonzalez.
Quatro policiais são assassinados durante uma batida num
apartamento onde aparentemente existia uma negociação de drogas. Mesmo sem
saber ao certo o que policiais faziam no local, já que não havia mandado de
busca, o chefe de polícia Francis Tierney (Jon Voight) convoca seu filho Ray
(Edward Norton) para participar da força tarefa que investigará o caso.
Ray
trabalha na área burocrática da polícia após um caso nebuloso ocorrido anos
antes. Mesmo a contragosto, Ray aceita a pressão do pai e volta a ativa. A
situação é muito complicada, pois os policiais mortos trabalhavam sob as ordens
de seu irmão Francis Jr (Noah Emmerich), na mesma delegacia onde também
trabalha o cunhado Jimmy Egan (Colin Farrell).
A ótima premissa utiliza de
forma interessante os clichês da família de policiais que vive para o trabalho
e também a lealdade de grupo, seja ela na família ou no departamento de
polícia.
Não demora para o roteiro mostrar quem são os corruptos, o que não
atrapalha o desenvolvimento da história, o problema é que na parte final as
soluções são frágeis, com uma coincidência exagerada, fatos que não levam em
contas a leis e até um clímax onde dois personagens resolvem decidir o destino
na porrada, deixando as armas de lado.
Do bom elenco vale destacar o sempre
competente Edward Norton como o policial dividido entre a honestidade e a
lealdade.
O potencial da história com certeza poderiam render um filme
melhor.
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