Direção – Fernando Meirelles
Elenco – Jude Law, Rachel Weisz, Anthony Hopkins, Ben
Foster, Maria Flor, Marianne Jean Baptiste, Lucia Siposová, Gabriela
Marcinkova, Jamel Debbouze, Juliano Cazarré, Moritz Bleibtreu, Peter Morgan,
Johannes Krisch, Dinara Krukarova, Vladimir Vdovichenkov, Mark Ivanir.
O roteirista Peter Morgan (“A Rainha”, “Frost/Nixon”) se
baseou na peça “A Ronda” de Arthur Schnitzler, para criar uma ciranda de
amores, traições e decisões com personagens de vários países que se cruzam pela
Europa e Estados Unidos.
A trama tem como ponto principal os momentos em que
temos de fazer uma escolha importante que poderá mudar nosso destino, situação
explicitada nas narrações inicial e final, quando uma personagem cita algo como
a “bifurcação da vida”.
A galeria de personagens tem duas irmãs eslovacas
(Lucia Siposová e Gabriela Marcinkova), sendo uma delas prostituta de luxo,
temos o casal inglês em crise (Jude Law e Rachel Weisz), o velho pai (Anthony
Hopkins) procurando a filha que sumiu há anos, o estuprador (Ben Foster) que após
ser libertado da prisão tenta conter seus desejos, dois casais em momento de separação (Dinara
Krukarova e Vladimir Vdovichenkov e os brasileiros Juliano Cazarré e Maria Flor) e o francês de origem muçulmana (Jamel
Debbouze) dividido entre um amor proibido e a sua religião.
Esta gama de
personagens tem suas histórias cruzadas num momento crucial da vida de cada um,
até mesmo em situações onde a atitude de um determinado personagem praticamente
sela o destino de outro, mesmo que o primeiro não imagine as consequências de
seu ato.
Apesar das críticas não terem sido tão boas em comparação com seus
trabalhos anteriores, o filme de Fernando Meirelles é competente, tem uma
narrativa simples, agradável e multicultural, que lembra em parte “Babel” de Alejandro Gonzalez Iñarrritu, com a
diferença de ser menos pesado e mais sensível em suas pequenas histórias.
6 comentários:
Eu também gostei do filme. Acho exageradas as críticas negativas, parecem só pirraça...
Ainda não vi, mas, gosto do estilo do diretor e se você cita certa comparação com Alejandro Gonzalez Iñarrritu, se torna obrigatório.
Eu gostei muito dos atores e de algumas personagens. E mesmo que seja uma opção interessante não se fixar em ninguém por muito tempo, deu vontade de acompanhar mais algumas das histórias.
Tecnicamente é impecável. Meirelles é realmente um grande diretor.
Abraços
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
Eu também fui das que defendeu o filme, acho que ele conseguiu fluir bem a história passando de uma situação para outra costurando o tema maior. E a montagem de Daniel Rezende é incrível.
bjs
Um ótimo filme. Achei interessante o fato do filme não ter vilões, só pessoas desesperadas em busca de amor ou atenção. Muito boa também a participação dos brasileiros Maria Flor e Juliano Cazarré.
Celo - Alguns críticos são exigentes demais.
Renato - A diferença é que as pequenas histórias são menos pesadas.
Clênio - As histórias e os personagens são interessantes e bem construídos.
Amanda - Daniel Rezende sempre se destaca, suas montagens são perfeitas.
Gilberto - São todos personagens com virtudes e defeitos, o único vilão clássico é o gângster russo.
Abraço a todos
Postar um comentário