Direção –
Frank Darabont
Elenco –
Tom Hanks, David Morse, Michael Clarke Duncan, Bonnie Hunt, James Cromwell,
Doug Hutchinson, Jeffrey DeMunn, Michael Jeter, Graham Greene, Barry Pepper,
Sam Rockwell, Patricia Clarkson, Gary Sinise, William Sadler, Dabbs Greer,
Harry Dean Stanton.
Neste final de semana o cinema perdeu o grandalhão Michael Clarke Duncan. Antes da fama, Duncan trabalhava como guarda-costas e teve pequenos papéis no cinema e em seriados de tv, até que sua figura chamou atenção e ele foi escolhido para um papel de coadjuvante em “Armageddon”. No ano seguinte ganhou o papel de John Coffey em À Espera de um Milagre” e surpreendeu a todos com um grande desempenho. Ele ainda trabalhou em bons filmes como “Sin City” e “A Ilha”, mas com certeza será lembrado pelo papel do gigante de bom coração John Coffey.
Em 1935, numa prisão de segurança máxima na Louisiana, o
correto Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe dos guardas. Ele comanda guardas
honestos (David Morse, Barry Pepper e Jeffrey DeMunn), mas também é obrigado a
aceitar o covarde Percy Wetmore (Doug Hutchinson), um sujeito que permanece no
emprego apenas por ter parentes influentes.
Quando o gigante John Coffey
(Michael Clarke Duncan) chega a prisão após ser condenado à morte pelo
assassinato de duas garotinhas, sua aparência aliada aos terríveis crimes assusta
a todos a princípio, porém com o passar dos dias Paul começa a duvidar que
aquele sujeito enorme com alma de criança tenha cometido os assassinatos. Após
um acontecimento onde John mostra ter um dom fora do comum, Paul decide
investigar o passado do homem, ao mesmo tempo em que precisa
lidar com os problemas da prisão.
O diretor Frank Darabont se baseou num livro
de Stephen King (assim como “Um Sonho de Liberdade”) para fazer um dos melhores
filmes dos anos noventa, que apesar das mais de três horas de duração, prende o
espectador em frente a tela para assistir uma história que toca em temas como vida, morte,
amizade, envelhecimento, milagre, justiça e dor, sendo narrada com
emoção pelo personagem de Hanks já idoso, quando ele está com mais de cem anos e vive
em um asilo.
O ótimo roteiro do próprio Darabont é valorizado pelas atuações de
todo elenco, além de Hanks competente como sempre, vale destacar James Cromwell
como o justo diretor da prisão, Doug Hutchinson como guarda totalmente sem caráter e Sam
Rockwell como o prisioneiro psicopata "Wild Bill" que tem um papel importantíssimo na trama, porém o
grande destaque vai para Michael Clark Duncan (concorreu ao Oscar de Ator
Coadjuvante) que cria com perfeição um John Coffey de aparência ameaçadora mas
com atitudes e a ingenuidade de uma criança assustada.
Algumas
cenas são marcantes, principalmente as execuções mostradas de forma cruel,
especialmente no caso do personagem de Michael Jeter, além de vários momentos
de emoção.
É um dos meus filmes favoritos,
daqueles que merecem ser vistos mais de uma vez.
Finalizando, a “The Green Mile”
do título se refere ao chão em tom verde do corredor que leva o condenado para
cadeira elétrica.
10 comentários:
Eu vi agora há pouco no Jornal da Globo que ele morreu. Vai fazer falta.
Também gosto muito desse filme, embora ele seja muito longo.
Um 10, pesnoq ue é a primeira vez que vejo esta nota aqui. RIP Duncan
Hugo, como vai?
Não sabia da morte de Duncan, vou procurar ler agora sobre o ocorrido! Realmente é uma grande perca.
A Espera de Um Milagre também é um de meus filmes atuais preferidos, tocante e perfeito assim como os demais filmes de Durabont...
Uma pena, gostava do trabalho dele...
Uma pena mesmo, foi tão jovem com 54 anos. A Espera de um Milagre é mesmo um marco, um filme sensível, emocionante. Que ele descanse em paz.
bjs
Coffey foi o papel perfeito para ele. Nenhum outro ator poderia ter interpretado.
Pena, fiquei triste pela morte. Ele tinha uma cara tão boa! de gente do bem.
que esteja em paz
abs
Bússola - Por ser longo, parte da crítica não gostou do filme na época, mas mesmo assim ele fez sucesso.
Gonga - Eu já dei nota 10 para alguns outros filmes, mas realmente não são muitos.
Jefferson - Também sou fã de Darabont. Considero que ele ainda não tem o reconhecimento merecido.
Marcelo - Era um ator de presença, com certeza.
Amanda - Foi muito jovem mesmo, infelizmente.
Ka - Sem dúvida, é um daqueles papéis que não dá para imaginar outro ator.
Abraço a todos
Realmente foi uma grande perda, uma pena também que depois deste filme o Michael Clarke Duncan não tenho tido a oportunidade de apresentar uma atuação tão forte quanto esta. O filme é realmente ótimo, o Frank Darabont foi feliz ao manter no roteiro do filme aquilo de melhor que o livro tem e o Duncan apresentou algo muito próximo daquilo da ideia que formamos do personagem ao lermos o livro...
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/08/vivendo-e-aprendendo.html
Uma grande perda para o cinema!
J. Bruno - É o tipo de papel que marca o ator.
Gilberto - Sem dúvida uma grande perda.
Abraço
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