sábado, 14 de outubro de 2023

Invasão a Beverly Hills & Operação Stargrove

 


Invasão a Beverly Hills (The Taking of Beverly Hills, EUA, 1991) – Nota 5
Direção – Sidney J. Furie
Elenco – Ken Wahl, Matt Frewer, Harley Jane Kozak, Robert Davi, Lee Ving, Branscombe Richmond, Lyman Ward, Michael Bowen, William Prince, George Wyner.

Na noite em que um grande evento de arrecadação de fundos ocorre em Beverly Hills, uma quadrilha coloca em prática o plano de roubar diversas mansões, sem imaginar que terá como obstáculo um jogador de futebol americano (Ken Whal). 

A premissa do plano mesmo sendo exagerada é criativa, lembrando um pouco o clássico “Duro de Matar”. O grande problema é o desenvolvimento da história e as absurdas sequências de ação incluindo um tanque no meio de Beverly Hills e o protagonista se defendendo com garrafas de coquetel molotov. 

O roteiro também é repleto de furos, algo comum na biografia de Sidney J. Furie, um diretor com muitos filmes ruins na carreira, incluindo o péssimo “Superman IV: Em Busca da Paz” que enterrou a franquia com Christopher Reeve.

Operação Stragrove (Never Too Young to Die, EUA, 1986) – Nota 4,5
Direção – Gil Bettman
Elenco – John Stamos, Vanity, Gene Simmons, George Lazenby, Peter Kwong, John Anderson, Robert Englund.

Quando um agente secreto (George Lazenby) é assassinado ao investigar um grupo de punks liderados por Ragnar (Gene Simmons) que planeja envenenar a água do reservatório da cidade, seu filho Lance (John Stamos) toma seu lugar para buscar vingança e frear o ataque terrorista. 

Este absurdo filme de ação é um das várias produções do gênero dos anos oitenta que hoje parecem obras amadoras. As bizarras sequências de ação com lutas totalmente falsas, várias explosões mal filmadas e um elenco canastrão que acaba sendo o mais interessante. 

O mocinho John Stamos ficaria famoso na sitcom “Três É Demais (Full House)”, o vilão hermafrodita vivido pelo roqueiro da banda Kiss Gene Simmons, seus comparsas que são punks malucos tendo entre eles o eterno Freddy Krueger Robert Englund, a bela e também péssima atriz Vanity, além de George Lazenby, o pior 007 da história da franquia. 

Vale citar que nos anos oitenta Gene Simmons encarnou o vilão principal em três filmes. Neste que comento, no interessante “Runaway – Fora de Controle” em que enfrentava Tom Selleck e no policial “Exterminador Implacável” em que foi antagonista de Rutger Hauer.

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