sábado, 7 de outubro de 2023

American Night & O Mundo dos Esquecidos

 


American Night (American Night, Itália, 2021) – Nota 5
Direção – Alessio Della Valle
Elenco – Jonathan Rhys Meyers, Emile Hirsch, Paz Vega, Jeremy Piven, Fortunato Celino, Michael Madsen, Alba Ramadani, Annabelle Belmondo, Mara Lane Rhys Meyers, Lee Levi, Marco Leonardi, Maria Grazi Cucinotta.

Um falsificador de obras de artes (Jonathan Rhys Meyers), o herdeiro de uma família mafiosa (Emile Hirsch), uma restauradora de quadros (Paz Vega), um dublê falido (Jeremy Piven), um mensageiro criminoso (Fortunato Celino), entre outros personagens se envolvem numa complexa trama de violência na busca por um famoso quadro. 

O roteiro escrito pelo diretor italiano Alessio Della Valle mistura arte com o estilo noir, porém a narrativa fica parecida com as várias cópias de “Pulp Fiction” que foram produzidas nos anos noventa e início de 2000. 

A interessante ideia de contar a história de forma não linear e a produção caprichada escondem uma série de furos na trama que não se encaixam quando o espectador tenta montar o quebra-cabeça. O filme até que começa bem, mas vai ficando sem sentido e piorando conforme analisamos o desenvolvimento dos personagens, chegando até o bizarro clímax repleto de sangue. 

É uma boa proposta desenvolvida de forma totalmente confusa.

O Mundo dos Esquecidos (Hide and Seek, EUA, 2021) – Nota 4
Direção – Joel David Moore
Elenco – Jonathan Rhys Meyers, Jacinda Barrett, Sue Jean Kim, Joe Pantoliano, Avril Lena Wei, Mustafa Shakir, Quinn McColgan, Eli Golden.

Noah Blackwell (Jonathan Rhys Meyers) é o herdeiro de uma grande empresa que investe em negócios imobiliários. A sua aparente vida perfeita com a esposa (Jacinda Barrett) e um casal de filhos adolescentes começa a desmoronar quando surgem pistas de que seu irmão rebelde estaria vivendo em um edifício da família que está prestes a ser demolido. Noah decide procurar o irmão e termina se envolvendo com pessoas que vivem à margem da sociedade. 

Este péssimo longa é um remake de uma obra sul-coreana de 2013 escrita e dirigida por Jung Huh, que aqui assina o roteiro em parceria com o diretor Joel David Moore. Não vi o original para comparar, mas fica claro que não tem como ser pior do que esta nova versão. O roteiro é uma verdadeira bagunça, com furos, situações absurdas e uma motivação sem sentido para os crimes que ocorrem durante a trama. 

É mais um bomba protagonizada pelo outrora talentoso Jonathan Rhys Meyers.

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