sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Exterminador Implacável & Um Tira Implacável

 


Exterminador Implacável ou Procurado Vivo ou Morto (Wanted: Dead or Alive, EUA, 1986) – Nota 6
Direção - Gary Sherman
Elenco - Rutger Hauer, Gene Simmons, Robert Guillaume, Mel Harris, William Russ, Jerry Hardin, Robert Harper.

Quando o terrorista Mala Al Rahim (Gene Simmons) direciona seus ataques para locais estratégicos em Los Angeles, um diretor da CIA (Robert Guillaume) pede ajuda a seu antigo parceiro Nick Randall (Rutger Hauer), que hoje trabalha como caçador de recompensas. Nick aceita voltar à ativa sem imaginar que na realidade será utilizado como isca para caçar o terrorista. 

Este é mais um filme que explora o tema clássico dos anos oitenta do anti-herói rebelde que precisa enfrentar os inimigos sem ajuda. O holandês Rutger Hauer acerta na interpretação do protagonista cínico e durão, além é claro da boa presença nas sequências de ação. 

O roteiro não apresenta surpresas e a trama tem alguns furos. Destaque ainda para Gene Simmons, o vocalista da banda Kiss que viveu alguns vilões no cinema, mas que não chegou a fazer carreira. 

Como informação, este também é mais um filme que teve seu título nacional alterado. Ele foi lançado como “Exterminador Implacável” e anos depois chegou na tv como “Procurado Vivo ou Morto”, que por sinal tem muito mais sentido.

Um Tira Implacável (Shakedown, EUA, 1988) – Nota 5,5
Direção – James Glickenhaus
Elenco – Peter Weller, Sam Elliott, Patricia Charbonneau, Richard Brooks, Antonio Fargas, Blanche Baker, Larry Joshua, John C. McGinley, William Prince, Paul Bartel, David Proval, Thomas G. Waites, Jude Ciccolella, Vondie Curtis Hall, Holt McCallany, Harold Perrineau Jr., John Finn.

Dalton (Peter Weller) é um defensor público prestes a abandonar a carreira para trabalhar no escritório do futuro sogro. O caso de um traficante que matou um policial à paisana chega em suas mãos e esconde um complexa trama de corrupção. Em parceira com o detetive Marks (Sam Elliott), Dalton se aprofunda na investigação do caso. 

Este longa policial segue o estilo de duplas antagônicas que se unem na busca da verdade, tema habitual no cinema policial dos anos oitenta. Os dois primeiros terços são bem legais, com boas sequências de ação e um desenvolvimento aceitável da trama. Nos últimos trinta minutos tudo desanda, com soluções absurdas e falhas grosseiras que levam a um péssimo final. 

É uma pena, não só pela história, mas por desperdiçar o elenco recheado de rostos conhecidos da época e a boa química entre o eterno Robocop Peter Weller e o sempre durão Sam Elliott.

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