O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre, EUA, 1948) – Nota 10
Direção – John Huston
Elenco – Humphrey Bogart, Walter Huston, Tim Holt, Alfonso Bedoya, John Huston, Bruce Bennett, Barton MacLane, Robert Blake.
Tampico, México, anos vinte. Fred C. Dobbs (Humphrey Bogart) é uma americano que vive de migalhas. Ele faz amizade com outro americano sem perspectivas, o jovem Bob (Tim Holt). O destino leva a dupla a conhecer o veterano garimpeiro Howard (Walter Huston), que os convence a partir para as montanhas de Sierra Madre em busca de ouro. A aparente amizade inicial aos poucos se transforma em conflito conforme a ganância de Fred vem à tona.
Clássico absoluto do cinema, este longa é um daqueles que visto hoje o cinéfilo novato pode achar que muitas ideias mostradas aqui são clichês, quando na realidade o roteiro escrito pelo diretor John Huston criou situações repetidas até hoje.
A série de obstáculos enfrentados pelo trio principal e posteriormente o fracasso muito mais por causa dos conflitos entre eles do que por um inimigo externo se tornou uma verdadeira fórmula para filmes sobre a busca de fortuna.
As atuações de Bogart, Holt e Walter Huston que era pai de John Huston e que ganhou o Oscar de Ator Coadjuvante são ótimas. O filme ainda tem como curiosidade a pequena participação de um ainda adolescente Robert Blake, que ficaria famoso nos anos sessenta e setenta e terminaria a carreira de forma trágica ao ser acusado de assassinar a esposa em 2001. Blake é o único do elenco que ainda está vivo.
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