terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Vale Tudo & Hooper, o Homem das Mil Façanhas

 


Vale Tudo (Slap Shot, EUA, 1977) – Nota 5,5
Direção – George Roy Hill
Elenco – Paul Newman, Michael Ontkean, Strother Martin, Jennifer Warren, Lindsay Crouse, Jerry Houser, Melinda Dillon, Andrew Duncan.

Reggie (Paul Newman) é um veterano jogador e também treinador de uma decadente equipe de hóquei no gelo que está à beira da falência. O medo de perder o emprego e também de ser o final de sua carreira faz Reggie tomar uma atitude drástica, utilizando três irmãos malucos para jogarem de forma pesada contra os adversários. A violência faz o time vencer vários jogos, abrindo caminho para Reggie manipular a imprensa em busca de um comprador para a equipe. 

O cinema dos anos setenta entregou um número enorme de grandes filmes que hoje são clássicos, mas também obras que envelheceram mal. Este “Vale Tudo” entra no segundo caso. O astro Paul Newman e o diretor George Roy Hill haviam feito pouco tempo antes os ótimos “Butch Cassidy” e “Golpe de Mestre”, tendo ainda Robert Redford como parceiro. 

Este longa que comento foi produzido aparentemente com a ideia de fisgar o público que transformou “Rollerball – Os Gladiadores do Futuro” em sucesso dois anos antes, utilizando aqui a comédia como diferencial, mas pouca coisa funciona. Paul Newman como o protagonista de caráter duvidoso é o destaque. As sequências de jogos são violentas, mas ao mesmo tempo tem os dois pés na comédia. 

É um filme que não me agradou.

Hooper, o Homem das Mil Façanhas (Hooper, EUA, 1978) – Nota 6,5
Direção – Hal Needham
Elenco – Burt Reynolds, Jan Michael Vincent, Sally Field, Brian Keith, John Marley, Robert Klein, Adam West, James Best.

Sonny Hooper (Burt Reynolds) é um famoso dublê que se sente pressionado quando o jovem Ski (Jan Michael Smith) começa a arriscar a vida em manobras extremamente perigosas. Mesmo a contragosto da namorada (Sally Field) e de seu mentor (Brian Keith), Hooper decide competir com o rapaz, também colocando sua vida em risco. 

Aproveitando o grande sucesso de “Agarra-me se Puderes” no ano anterior, o astro Burt Reynolds e o diretor Hal Needham, além da atriz Sally Field voltaram a se reunir nesta mistura de comédia, drama e aventura que fez um sucesso menor, mas mesmo assim resultou em um agradável longa para quem gosta do estilo. 

Se no filme anterior os pontos altos eram as perseguições de automóvel, aqui os destaques são as manobras arriscadas dos dublês. 

É um filme com a cara dos anos setenta.

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