sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Comédias Sobre Troca de Corpos - Resenhas Rápidas

Quero Ser Grande (Big, EUA, 1988) – Nota 7,5
Direção – Penny Marshall
Elenco – Tom Hanks, Elizabeth Perkins, Robert Loggia, John Heard, Jared Rushton, Mercedes Ruehl, David Moscow, Jon Lovitz.

O garoto Josh (David Moscow) está insatisfeito em ter apenas treze anos e não poder fazer tudo o que os adultos fazem. Durante um passeio em um parque de diversões, Josh decide pedir para se tornar adulto numa estranha “máquina dos desejos”. Ao acordar no dia seguinte, ele descobre que se transformou em um homem de trinta anos (Tom Hanks), porém com a mente da criança de treze. A partir daí, Josh precisa procurar emprego e aprender a se relacionar no mundo dos adultos. Esta comédia despretensiosa foi uma das grandes surpresas daquele ano, tanto pela simpática história, como pelo bela atuação de Tom Hanks, que surpreendentemente foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, fato que mudou o patamar de sua carreira. Destaque também para a mágica cena da dança sobre o teclado gigante.

Se Eu Fosse Minha Mãe ou Um Dia Muito Louco (Freaky Friday, EUA, 1976) – Nota 6,5
Direção – Gary Nelson
Elenco – Barbara Harris, Jodie Foster, John Astin, Patsy Kelly, Dick Van Patten.

Annabel (Jodie Foster) é uma adolescente rebelde que deseja crescer logo. Sua mãe Mrs. Andrews (Barbara Harris) é a típica dona de casa de subúrbio que vive para a família. Uma considera a vida da outra melhor que a sua. Numa sexta-feira, o desejo é realizado e de forma incrível elas trocam de corpos. Durante aquele dia, elas enfrentam problemas inesperados e percebem que todas as vidas são complicadas. Este longa praticamente deu início ao gênero de “troca de corpos”. Além da boa química entre mãe e filha, o ponto principal é ver como era diferente a vida das famílias nos anos setenta. Vale destacar a então adolescente Jodie Foster, que no mesmo ano ficaria famosa por sua participação em “Táxi Driver”.

De Repente 30 (13 Going on 30, EUA, 2004) – Nota 6,5
Direção – Gary Winick
Elenco – Jennifer Garner, Mark Ruffalo, Judy Greer, Andy Serkis, Kathy Baker, Phil Reeves, Christa B. Miller, Sean Marquette.

Na sua festa de treze anos, Jenna (Christa B. Miller) sofre por ser impopular e se esconde no porão de sua casa com um presente dado por seu amigo Matt (Sean Marquette). Ao tocar um pó que diz ser mágico no presente, ela pede para se tornar adulta. Ao acordar, Jenna (agora Jennifer Garner) descobre que está com trinta anos, mora em um pequeno apartamento e tem um namorado. Desesperada com o novo mundo, ele decide procurar Matt (Mark Ruffalo), que mesmo após ter ser distanciado dela por anos, aceita ajudar a antiga amiga a enfrentar a vida de adulto. Esta simpática comédia funciona pela espontaneidade da interpretação de Jennifer Garner e da química com Mark Ruffalo. Como curiosidade, este com certeza é um dos filmes que mais vezes foram reprisados nos canais de tv a cabo.

Vice Versa (Vice Versa, EUA, 1988) – Nota 6         
Direção – Brian Gilbert
Elenco – Judge Reinhold, Fred Savage, Corinne Bohrer, Swoosie Kurtz, David Proval, Jane Kaczmarek, William Prince, Richard Kind.

Em viagem pela Tailândia, Marshall (Judge Reinhold) e sua namorada Sam (Corinne Bohrer), acabam sem saber contrabandeando um estranho crânio que é colocado em sua bagagem por um ladrão (David Proval). De volta a Chicago, Marshall encontra o objeto e o deixa em sua sala. Ele precisa também tomar conta de seu filho Charlie (Fred Savage), enquanto sua ex-esposa sai em viagem. Pai e filho não se dão bem e após uma discussão, terminam por tocar o crânio mágico ao mesmo tempo desejando trocar de vida, o que acontece. A partir daí, um precisa se adaptar a vida do outro. Além disso, o ladrão reaparece em busca do artefato. Apesar das falhas e dos exageros, esta comédia arranca algumas risadas pelas trapalhadas do pateta interpretado por Judge Reinhold e pela sensibilidade do garotinho Fred Savage, que ficaria famoso pela série “Anos Incríveis (Wonder Days)”. 

Tal Pai, Tal Filho (Like Father Like Son, EUA, 1987) – Nota 5
Direção – Rod Daniel
Elenco – Dudley Moore, Kirk Cameron, Margareth Colin, Catherine Hicks, Patrick O’Neal, Sean Astin.

Jack Hammond (Dudley Moore) é um famoso cirurgião conhecido por sua seriedade. Uma noite em um bar, ao tomar um drinque, Jack não percebe que uma misteriosa poção indiana caiu em seu copo. No dia seguinte, Jack começa a agir como se fosse um adolescente, enquanto seu filho Chris (Kirk Cameron), que era um garoto irresponsável, muda de postura com atitudes de adulto. Apesar das semelhanças e ter sido lançado antes do sucesso de “Quero Ser Grande”, esta comédia foi um grande fracasso que empurrou ladeira abaixo as carreiras de Dudley Moore e Kirk Cameron. Moore vinha de fracassos como “Santa Claus” e “A Melhor Defesa é o Ataque”, fechando o ciclo no ano seguinte com a fraca sequência de “Arthur – O Milionário Sedutor”. Kirk Cameron era astro da série “Growing Pains” e sonhava migrar com sucesso para o cinema, o que não ocorreu. Os dois ainda tiveram chances em séries de tv que levavam seus próprios nomes, mas não passaram da primeira temporada. Moore faleceu em 2002, enquanto Cameron se converteu e direcionou sua carreira para filmes religiosos de baixo orçamento.

6 comentários:

Pedrita disse...

é um gênero que vejo muito pouco. não vi nenhum desses. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Hoje tb assisto poucas comédias, estas são antigas.

Bjos

Liliane de Paula disse...

Quero ser grande e De repente 30, já vi umas 2 vezes e continuo gostando.

Hugo disse...

Liliane - São os dois mais divertidos da lista.

Amanda Aouad disse...

O filme Tal Pai, Tal Filho é fraco mesmo, mas eu adorava a série, rs.

Da lista, Quero Ser Grande é mesmo o melhor, ainda hoje funciona. E tem cenas clássicas como a do piano.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Sem dúvida, o filme com Tom Hanks é o melhor da lista.

Bjos