Quero Ser
Grande (Big, EUA, 1988) – Nota 7,5
Direção –
Penny Marshall
Elenco –
Tom Hanks, Elizabeth Perkins, Robert Loggia, John Heard, Jared Rushton,
Mercedes Ruehl, David Moscow, Jon Lovitz.
O garoto
Josh (David Moscow) está insatisfeito em ter apenas treze anos e não poder fazer
tudo o que os adultos fazem. Durante um passeio em um parque de diversões, Josh
decide pedir para se tornar adulto numa estranha “máquina dos desejos”. Ao
acordar no dia seguinte, ele descobre que se transformou em um homem de trinta
anos (Tom Hanks), porém com a mente da criança de treze. A partir daí, Josh
precisa procurar emprego e aprender a se relacionar no mundo dos adultos. Esta
comédia despretensiosa foi uma das grandes surpresas daquele ano, tanto pela
simpática história, como pelo bela atuação de Tom Hanks, que surpreendentemente
foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, fato que mudou o patamar de sua carreira.
Destaque também para a mágica cena da dança sobre o teclado gigante.
Se Eu Fosse Minha Mãe ou Um Dia Muito Louco (Freaky Friday, EUA, 1976) –
Nota 6,5
Direção – Gary Nelson
Elenco – Barbara Harris, Jodie Foster, John Astin, Patsy Kelly, Dick Van
Patten.
Annabel (Jodie Foster) é uma adolescente rebelde que deseja crescer logo.
Sua mãe Mrs. Andrews (Barbara Harris) é a típica dona de casa de subúrbio que
vive para a família. Uma considera a vida da outra melhor que a sua. Numa
sexta-feira, o desejo é realizado e de forma incrível elas trocam de corpos. Durante
aquele dia, elas enfrentam problemas inesperados e percebem que todas as vidas
são complicadas. Este longa praticamente deu início ao gênero de “troca de
corpos”. Além da boa química entre mãe e filha, o ponto principal é ver como
era diferente a vida das famílias nos anos setenta. Vale destacar a então
adolescente Jodie Foster, que no mesmo ano ficaria famosa por sua participação
em “Táxi Driver”.
De Repente
30 (13 Going on 30, EUA, 2004) – Nota 6,5
Direção –
Gary Winick
Elenco –
Jennifer Garner, Mark Ruffalo, Judy Greer, Andy Serkis, Kathy Baker, Phil
Reeves, Christa B. Miller, Sean Marquette.
Na sua
festa de treze anos, Jenna (Christa B. Miller) sofre por ser impopular e se
esconde no porão de sua casa com um presente dado por seu amigo Matt (Sean
Marquette). Ao tocar um pó que diz ser mágico no presente, ela pede para se
tornar adulta. Ao acordar, Jenna (agora Jennifer Garner) descobre que está com
trinta anos, mora em um pequeno apartamento e tem um namorado. Desesperada com
o novo mundo, ele decide procurar Matt (Mark Ruffalo), que mesmo após ter ser
distanciado dela por anos, aceita ajudar a antiga amiga a enfrentar a vida de
adulto. Esta simpática comédia funciona pela espontaneidade da interpretação de
Jennifer Garner e da química com Mark Ruffalo. Como curiosidade, este com
certeza é um dos filmes que mais vezes foram reprisados nos canais de tv a
cabo.
Vice Versa
(Vice Versa, EUA, 1988) – Nota 6
Direção –
Brian Gilbert
Elenco –
Judge Reinhold, Fred Savage, Corinne Bohrer, Swoosie Kurtz, David Proval, Jane
Kaczmarek, William Prince, Richard Kind.
Em viagem
pela Tailândia, Marshall (Judge Reinhold) e sua namorada Sam (Corinne Bohrer),
acabam sem saber contrabandeando um estranho crânio que é colocado em sua
bagagem por um ladrão (David Proval). De volta a Chicago, Marshall encontra o
objeto e o deixa em sua sala. Ele precisa também tomar conta de seu filho
Charlie (Fred Savage), enquanto sua ex-esposa sai em viagem. Pai e filho não se
dão bem e após uma discussão, terminam por tocar o crânio mágico ao mesmo tempo
desejando trocar de vida, o que acontece. A partir daí, um precisa se adaptar a
vida do outro. Além disso, o ladrão reaparece em busca do artefato. Apesar
das falhas e dos exageros, esta comédia arranca algumas risadas pelas
trapalhadas do pateta interpretado por Judge Reinhold e pela sensibilidade do
garotinho Fred Savage, que ficaria famoso pela série “Anos Incríveis (Wonder
Days)”.
Tal Pai,
Tal Filho (Like Father Like Son, EUA, 1987) – Nota 5
Direção –
Rod Daniel
Elenco –
Dudley Moore, Kirk Cameron, Margareth Colin, Catherine Hicks, Patrick O’Neal,
Sean Astin.
Jack
Hammond (Dudley Moore) é um famoso cirurgião conhecido por sua seriedade. Uma
noite em um bar, ao tomar um drinque, Jack não percebe que uma misteriosa poção
indiana caiu em seu copo. No dia seguinte, Jack começa a agir como se fosse um
adolescente, enquanto seu filho Chris (Kirk Cameron), que era um garoto
irresponsável, muda de postura com atitudes de adulto. Apesar das semelhanças e
ter sido lançado antes do sucesso de “Quero Ser Grande”, esta comédia foi um
grande fracasso que empurrou ladeira abaixo as carreiras de Dudley Moore e Kirk
Cameron. Moore vinha de fracassos como “Santa Claus” e “A Melhor Defesa é o
Ataque”, fechando o ciclo no ano seguinte com a fraca sequência de “Arthur – O
Milionário Sedutor”. Kirk Cameron era astro da série “Growing Pains” e sonhava
migrar com sucesso para o cinema, o que não ocorreu. Os dois ainda tiveram
chances em séries de tv que levavam seus próprios nomes, mas não passaram da
primeira temporada. Moore faleceu em 2002, enquanto Cameron se converteu e
direcionou sua carreira para filmes religiosos de baixo orçamento.
6 comentários:
é um gênero que vejo muito pouco. não vi nenhum desses. beijos, pedrita
Pedrita - Hoje tb assisto poucas comédias, estas são antigas.
Bjos
Quero ser grande e De repente 30, já vi umas 2 vezes e continuo gostando.
Liliane - São os dois mais divertidos da lista.
O filme Tal Pai, Tal Filho é fraco mesmo, mas eu adorava a série, rs.
Da lista, Quero Ser Grande é mesmo o melhor, ainda hoje funciona. E tem cenas clássicas como a do piano.
bjs
Amanda - Sem dúvida, o filme com Tom Hanks é o melhor da lista.
Bjos
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