A Passagem (Waxwork,
EUA / Alemanha Ocidental / Inglaterra, 1988) – Nota 5,5
Direção –
Anthony Hickox
Elenco –
Zach Galligan, Deborah Foreman, Dana Ashbrook, Michelle Johnson, David Warner,
Miles O'Keefe, John Rhys Davies, Patrick MacNee.
As amigas
de colégio Sarah (Deborah Foreman) e China (Michelle Johnson) recebem um
convite de um estranho para visitarem o museu de cera que foi inaugurado. As
duas decidem visitar o local a noite levando os namorados Mark (Zach Galligan)
e Tony (Dana Ashbrook). A princípio eles ficam surpresos com as figuras que
parecem verdadeiras, até que uma determinada situação faz os casais se
separarem. Quando Sarah e Mark saem do museu, percebem que seus amigos desapareceram. O casal
decide investigar o sumiço e descobre um terrível segredo.
Buscando inspiração no clássico B dos anos cinquenta “Museu de Cera”, longa de Andre
DeToth protagonizado por Vincent Price, o diretor inglês Anthony Hickox cria um
filme sangrento e divertido, ao estilo do terror dos anos oitenta. É
interessante ver os protagonistas sendo perseguidos por figuras conhecidas como
Drácula, a Múmia e o Marquês de Sade. Como curiosidade, o ator Zach Galligan
era conhecido por seu trabalho em “Gremlins”, porém não conseguiu se firmar na
carreira.
O filme teve uma sequência em 1992.
A Sociedade dos Amigos do Diabo (Society, EUA, 1989) – Nota
5
Direção – Brian Yuzna
Elenco – Billy Warlock, Devin DeVasquez, Evan Richards, Ben
Meyerson, Heidi Kozak.
O jovem Bill (Billy Warlock) tem pesadelos e sente que não
pertence a sua família. Mesmo morando em uma mansão em Beverly Hills, Bill não
suporta os pais alienados e tem a princípio uma boa relação com a irmã. Quando
o ex-namorado da irmã o procura com uma estranha gravação e diz que sua família
faz parte de uma perigosa sociedade secreta, Bill tenta descobrir o que
realmente está acontecendo com a ajuda de um amigo (Evan Richards), ao mesmo
tempo em que se envolve com a voluptuosa Clarissa (Devin DeVasquez).
A premissa
é até interessante ao criar uma trama em torno de um segredo familiar, apresentando
ainda pitadas de erotismo, porém tudo se perde nas péssimas interpretações e no
roteiro cheio de furos. Como acontecia em vários filmes de terror de época, o
baixo orçamento fazia com que os “efeitos especiais” surgissem apenas na
sequência final, aqui numa verdadeira orgia gosmenta. O protagonista Billy
Warlock ficou conhecido por trabalhar na famosa série “Baywatch”.
É um filme
indicado apenas para o fãs do cinema trash.
The
Runestone – Pedra Maldita (The Runestone, EUA, 1991) – Nota 3,5
Direção –
Willard Carroll
Elenco –
Peter Riegert, Alexander Godunov, Joan Severance, Tim Ryan, William Hickey,
Mitchel Laurance, Lawence Tierney.
Durante uma
escavação, um casal de arqueólogos (Tim Ryan e a voluptuosa Joan Severance)
encontram uma antiga pedra de origem nórdica. Em paralelo, um garoto (Mitchel
Laurance) tem pesadelos onde aparece uma violenta criatura. Quando mortes
começam a ocorrer, um policial (Peter Riegert) pede ajuda na investigação a um estranho
relojoeiro (o falecido Alexander Godunov de “Duro de Matar”) especialista em
lendas nórdicas.
Utilizar lendas como premissa de filmes de terror é algo comum
ao gênero, o problema é que muitas vezes falta um roteiro decente, como é o
caso deste longa. Os efeitos especiais não são dos melhores e o visual do
personagem de Godunov chega a ser engraçado de tão exagerado.
Não recomendo nem
para os fãs do gênero.
Operação
Nervos de Aço (Full Eclipse, EUA, 1993) – Nota 5
Direção –
Anthony Hickox
Elenco – Mario
Van Peebles, Patsy Kensit, Bruce Payne, Anthony John Denison, Jason Beghe,
Paula Marshall, Dean Norris.
Um
cientista desenvolve uma fórmula para aumentar a força de policiais que
precisam combater o crime numa cidade violenta. A fórmula é testada em um grupo
de policiais que desenvolve uma força anormal e até se transformam em criaturas
que parecem lobisomens. Um destes policiais (Mario Van Peebles), a princípio
não aceita participar da experiência, mas acaba convencido por uma bela colega
(Patsy Kensit). O sinistro efeito da experiência fará o policial entrar em
conflito com seus próprios companheiros de trabalho.
Esta produção para a tv
mistura os gêneros policial e terror com resultado abaixo da média. O único
ponto positivo são as violentas cenas de ação. Na época, o ator e diretor
Mario Vam Peebles tentava fazer carreira como astro de filmes de ação, mas não
teve sucesso e a inglesa Patsy Kensit, que havia chamado atenção por sua beleza na
participação em “Máquina Mortífera II”, também não conseguiu se firmar.
Max – Fidelidade
Assassina (Man’s Best Friend, EUA, 1993) – Nota 5
Direção –
John Lafia
Elenco –
Ally Sheedy, Lance Henriksen, Robert Costanzo, Fredric Lehne, John Cassini,
William Sanderson.
Um cão
utilizado como cobaia, foge do laboratório do Dr. Jarret (Lance Henriksen) e
encontra abrigo na casa da jornalista Lori Tanner (Ally Sheedy). A princípio o
cão se mostra dócil, mas a mudança genética que sofreu durante as experiências,
faz com que ataque de forma violenta as pessoas que ele acredita estarem prejudicando
Lori.
A trama lembra o superior “Comando Assassino” de George Romero, onde uma
macaca protege de todas as formas um deficiente, criando um violento laço de
fidelidade. Diferente do longa de Romero que era mais sério, aqui o diretor John
Laffia insere algumas cenas engraçadinhas mostrando a dificuldade das pessoas
em lidarem com cães. A atriz Ally Sheedy, que foi uma das estrelas jovens dos
anos oitenta, aqui já estava na descendente da carreira. O destaque vai para o carrancudo
Lance Henriksen.
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