Duelo de Campeões (The Game of Their Lives, EUA, 2005) –
Nota 6,5
Direção – David Anspaugh
Elenco – Gerard Butler, Wes Bentley, Jay Rodan, Gavin
Rossdale, Costas Mandylor, Louis Mandylor, Zachery Ty Bryan, Jimmy Jean Louis,
Richard Jenik, Bill Smitrovich, Patrick Stewart, Terry Kinney, John Rhys
Davies.
Após doze anos sem a realização da Copa do Mundo de futebol
por causa da Segunda Guerra Mundial, foi decidido que o próximo torneio
ocorresse no Brasil em 1950. Entre as seleções convidadas, estava a dos Estados
Unidos, muito mais por causa da importância do país durante o conflito mundial,
do que pelo futebol em si, já que este esporte sequer existia de forma
profissional na América.
Para montar uma equipe, o treinador Bill Jeffrey (John Rhys Davies) reuniu alguns atletas que jogavam futebol em universidade e completou o time com cinco trabalhadores descendentes de italianos moradores um pequeno condado em Saint Louis, Missouri.
Para montar uma equipe, o treinador Bill Jeffrey (John Rhys Davies) reuniu alguns atletas que jogavam futebol em universidade e completou o time com cinco trabalhadores descendentes de italianos moradores um pequeno condado em Saint Louis, Missouri.
O goleiro Frank Borghi (Gerard
Butler), Frank “Pee Wee” Wallace (Jay Rodan), Harry Keogh (Zachary Ty Bryan),
Gino Pariani e Charlie “Gloves” Colombo (os irmãos Louis e Costas Mandylor) se
juntaram ao grupo de jogadores liderados por Walter Bahr (Wes Bentley) e
rumaram ao Brasil para representar o país, onde eram esperados para serem
goleados.
Quis o destino que o time americano estivesse na mesma chave da seleção da Inglaterra, país que inventou o futebol e um dos favoritos ao título, mas por um milagre típico do futebol, os americanos venceram por um a zero, gol do haitiano Joe Gaetjens (Jimmi Jean Louis), resultando na maior zebra da história das Copas do Mundo.
Quis o destino que o time americano estivesse na mesma chave da seleção da Inglaterra, país que inventou o futebol e um dos favoritos ao título, mas por um milagre típico do futebol, os americanos venceram por um a zero, gol do haitiano Joe Gaetjens (Jimmi Jean Louis), resultando na maior zebra da história das Copas do Mundo.
Esta fantástica história
merecia um filme melhor, mesmo com a direção de David Anspaugh, responsável
pelo sensacional e pouco visto “Momentos Decisivos” (leia resenha aqui), emocionante drama sobre um
time de basquete, aqui entrega um longa que falta emoção e que tem um roteiro
simplista demais. Os pequenos dramas criados na vida pessoal dos jogadores
antes de viajarem ao Brasil são rasos e parecem terem sido escritos apenas para preencher o tempo de duração.
O ponto positivo é sem dúvida a sequência da partida, que
dura mais ou menos vinte minutos e recria várias jogadas com competência,
principalmente por ser extremamente difícil filmar jogadas de futebol
previamente montadas, já que este é um esporte de muito improviso.
É curioso
ver o hoje astro Gerard Butler como goleiro, pelas cenas parece que o ator
realmente já brincou em peladas nas Escócia nesta posição. Há pouco tempo vi um
entrevista de Butler onde ele falava com empolgação e mostrava conhecimento sobre
futebol.
Como informação, o verdadeiro Joe Gaetjens voltou para o Haiti e
acabou assassinado nos anos sessenta pela polícia secreta do ditador Papa Doc.
O resultado é um filme mediano que vale como registro de um fato histórico e se
torna interessante principalmente para quem gosta de futebol.
2 comentários:
Acho que o filme apela ao construir o confronto quase como se fosse a final da Copa, fica tudo muito solto, como se fosse apenas para preencher espaço enquanto aguardamos a tal partida.
bjs
Amanda - É isso mesmo, sem contar que na mesma Copa os Estados Unidos perderam os outros dois jogos para Chile e Espanha e foram desclassificados na primeira fase.
Bjos
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