Barry Lyndon (Barry Lyndon, Inglaterra / EUA, 1975) – Nota 7
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Ryan O’Neal, Marisa Berenson, Patrick Magee, Hardy
Kruger, Steven Berkoff, Gay Hamilton.
No século XVIII, Redmond Barry (Ryan O’Neal) seu apaixona
por sua prima Nora (Gay Hamilton), que também é cortejada por um oficial do
exército britânico. O inevitável conflito pelo amor da jovem faz com que Barry
seja obrigado a sair do vilarejo onde vive e se alistar no exército. Ele
participará da Guerra dos Sete Anos, depois lutará pelo Exército da Prússia,
até finalmente conseguir se infiltrar entre a nobreza ao casar com a viúva Lady Honoria
Lyndon (Marisa Berenson). Com dinheiro e as portas abertas da nobreza, Lyndon
chegará ao topo, porém o complicado relacionamento com o filho de sua esposa e
a rivalidade com outro nobre o levarão a um destino cruel.
Em quase cinquenta
anos de carreira, Stanley Kubrick comandou apenas treze filmes, sendo que todos
geram discussões permanentes entre críticos e cinéfilos. Destes treze filmes,
eu ainda não assisti “Lolita” e “Medo e Desejo” que foi o primeiro trabalho do
diretor. Assisti “Laranja Mecânica” faz muito tempo, por isso pretendo rever
para ter uma melhor opinião.
Dos demais trabalhos do diretor, três deles não
caíram no meu gosto. Seu último filme, o polêmico “De Olhos Bem Fechados” me
pareceu um longa frio e vazio e o clássico “2001 – Uma Odisseia no Espaço” um
verdadeiro teste de paciência ao espectador. Considero este um longa
superestimado, mas é apenas uma opinião pessoal.
O terceiro trabalho do diretor
que também não gostei é este “Barry Lyndon”. O longa é um épico sobre a vida de
um personagem interessante, com uma ótima reconstituição de época e uma bela
fotografia, porém a lentidão da narrativa e os conflitos formais (amor
proibido, duelos, disputas entre nobres) enfrentados pelo protagonista tornam o
filme cansativo nas suas três horas de duração.
Finalizando, os demais filmes
de Kubrick são obras de primeira qualidade, vide “O Iluminado”, “Nascido Para
Matar”, “Dr. Fantástico”, “Glória Feita de Sangue” e “O Grande Golpe”.
6 comentários:
eu amei esse filme. vi em 2008 e comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2008/10/barry-lyndon.html beijos, pedrita
Pedrita - Não sou grande fã de filmes de época, talvez por isso não tenha gostado tanto deste longa.
Bjos
A impressão que esse filme passa é de leve ironia, como se fosse uma comédia sutilíssima desancando com as pretensões de nobreza do personagem principal. É lindo de se olhar, acho ótimo, mas também não o colocaria num top 3 do Kubrick.
Gustavo - Concordo, realmente o filme passa este impressão de leve ironia, inclusive pela narração.
Abraço
Kubrick é o meu diretor favorito, apesar dos "poucos" filmes. Barry Lyndon é cansativo, e se comparado aos outros filmes (obras-prima), é fraco. Lolita vale a pena assistir Hugo!!!
Abraço!!!
Emerson - Também achei este filme arrastado, longe de ser dos melhores trabalhos do diretor.
Abraço
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