Salt (Salt, EUA. 2010) – Nota 5,5
Direção – Phillip Noyce
Elenco – Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor,
Daniel Olbrychski, August Diehl, Hunt Block, Andre Braugher, Olek Krupa, Corey
Stoll.
A agente da CIA Evelyn Salt (Angelina Jolie) foi capturada
pelo exército norte-coreano e salva graças a seu namorado Mike (August Diehl), que conseguiu fazer com que o governo americano aceitasse trocar um prisioneiro
pela vida da agente. De volta ao trabalho e vivendo feliz com o agora marido
Mike, Evelyn é surpreendida quando um agente russo (Daniel Olbrychski) se
entrega e diz que deseja revelar segredos aos americanos.
O sujeito conta uma
história mirabolante sobre um projeto secreto russo que nos anos oitenta
treinava crianças para se infiltrarem na sociedade americana como espiões após
a idade adulta e ficarem à espera do chamado “Dia X”, quando seriam chamados
para cumprir suas missões. No final do interrogatório, o sujeito diz que Evelyn
é uma destas pessoas e que ela teria como missão assassinar o presidente russo
que está em visita ao país.O fato deixa seu chefe (Liev Schreiber) sem saber o
que fazer, enquanto o agente do serviço secreto Peabody (Chiwetel Ejiofor)
deseja prendê-la na hora. Evelyn consegue fugir para procurar o marido, dando
início a uma corrida contra o tempo.
Quando uma grande produção de Hollywood é encabeçada
por um astro ou estrela com fama muito acima dos coadjuvantes, o risco do longa
se transformar apenas num veículo de marketing para o protagonista é grande,
principalmente quando o diretor e os produtores acreditam que isto é o
suficiente para fazer sucesso.
Infelizmente este “Salt” cai nesta armadilha e
desperdiça uma ótima premissa, resultando numa trama confusa que brinca com a
inteligência do espectador ao criar algumas péssimas reviravoltas e
principalmente exagerando nas cenas de ação. A sequência da perseguição em cima
dos caminhões e os tiroteios no subterrâneo da igreja e na Casa Branca
são exemplos de absurdos.
É uma pena, a trama de conspiração tinha tudo para
render um ótimo thriller nas mãos de um diretor melhor e com um roteiro bem
trabalhado. No final, a sessão vale apenas para os fãs de Angelina Jolie.
Como
dica, para quem gosta do estilo da trama, procure o ótimo “Sem Saída”, suspense de 1987 que tinha Kevin Costner e Gene Hackman nos papéis principais.
6 comentários:
é bem ruinzinho esse filme. falei dele em 2011 http://mataharie007.blogspot.com.br/2011/09/salt.html beijos, pedrita
Pedrita - É um bom argumento que foi desperdiçado.
Bjos
De fato, uma ótima premissa desperdiçada. O filme aposta todas as fichas em Angelina Jolie que esquece de construir um bom filme para que ela, de fato, brilhasse, como esperavam. Agora, eu confesso que me diverti com a atriz pulando e atirando para cima e para baixo.
bjs
Amanda - Também gosto de cenas de ação estilo blockbuster, mas não suporto personagens que pulam de 20 metros de altura e continuam andando...rs
Bjos
Vi na época do lançamento. Lembro que gostei, mas tentando lembra mais agora... É bem esquecível, né? E, se não me engano, o filme estava sendo preparado para ser uma franquia que, pelo visto, não vai acontecer...
Alan - Pelo final tinha toda cara de franquia, mas infelizmente o frio é fraco e exagerado.
Abraço
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