segunda-feira, 7 de julho de 2014

Salt

Salt (Salt, EUA. 2010) – Nota 5,5
Direção – Phillip Noyce
Elenco – Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Daniel Olbrychski, August Diehl, Hunt Block, Andre Braugher, Olek Krupa, Corey Stoll.

A agente da CIA Evelyn Salt (Angelina Jolie) foi capturada pelo exército norte-coreano e salva graças a seu namorado Mike (August Diehl), que conseguiu fazer com que o governo americano aceitasse trocar um prisioneiro pela vida da agente. De volta ao trabalho e vivendo feliz com o agora marido Mike, Evelyn é surpreendida quando um agente russo (Daniel Olbrychski) se entrega e diz que deseja revelar segredos aos americanos. 

O sujeito conta uma história mirabolante sobre um projeto secreto russo que nos anos oitenta treinava crianças para se infiltrarem na sociedade americana como espiões após a idade adulta e ficarem à espera do chamado “Dia X”, quando seriam chamados para cumprir suas missões. No final do interrogatório, o sujeito diz que Evelyn é uma destas pessoas e que ela teria como missão assassinar o presidente russo que está em visita ao país.O fato deixa seu chefe (Liev Schreiber) sem saber o que fazer, enquanto o agente do serviço secreto Peabody (Chiwetel Ejiofor) deseja prendê-la na hora. Evelyn consegue fugir para procurar o marido, dando início a uma corrida contra o tempo. 

Quando uma grande produção de Hollywood é encabeçada por um astro ou estrela com fama muito acima dos coadjuvantes, o risco do longa se transformar apenas num veículo de marketing para o protagonista é grande, principalmente quando o diretor e os produtores acreditam que isto é o suficiente para fazer sucesso. 

Infelizmente este “Salt” cai nesta armadilha e desperdiça uma ótima premissa, resultando numa trama confusa que brinca com a inteligência do espectador ao criar algumas péssimas reviravoltas e principalmente exagerando nas cenas de ação. A sequência da perseguição em cima dos caminhões e os tiroteios no subterrâneo da igreja e na Casa Branca são exemplos de absurdos. 

É uma pena, a trama de conspiração tinha tudo para render um ótimo thriller nas mãos de um diretor melhor e com um roteiro bem trabalhado. No final, a sessão vale apenas para os fãs de Angelina Jolie. 

Como dica, para quem gosta do estilo da trama, procure o ótimo “Sem Saída”, suspense de 1987 que tinha Kevin Costner e Gene Hackman nos papéis principais. 

6 comentários:

Pedrita disse...

é bem ruinzinho esse filme. falei dele em 2011 http://mataharie007.blogspot.com.br/2011/09/salt.html beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - É um bom argumento que foi desperdiçado.

Bjos

Amanda Aouad disse...

De fato, uma ótima premissa desperdiçada. O filme aposta todas as fichas em Angelina Jolie que esquece de construir um bom filme para que ela, de fato, brilhasse, como esperavam. Agora, eu confesso que me diverti com a atriz pulando e atirando para cima e para baixo.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Também gosto de cenas de ação estilo blockbuster, mas não suporto personagens que pulam de 20 metros de altura e continuam andando...rs

Bjos

Alan Raspante disse...

Vi na época do lançamento. Lembro que gostei, mas tentando lembra mais agora... É bem esquecível, né? E, se não me engano, o filme estava sendo preparado para ser uma franquia que, pelo visto, não vai acontecer...

Hugo disse...

Alan - Pelo final tinha toda cara de franquia, mas infelizmente o frio é fraco e exagerado.

Abraço