quinta-feira, 3 de julho de 2014

Barry Lyndon

Barry Lyndon (Barry Lyndon, Inglaterra / EUA, 1975) – Nota 7
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Ryan O’Neal, Marisa Berenson, Patrick Magee, Hardy Kruger, Steven Berkoff, Gay Hamilton.

No século XVIII, Redmond Barry (Ryan O’Neal) seu apaixona por sua prima Nora (Gay Hamilton), que também é cortejada por um oficial do exército britânico. O inevitável conflito pelo amor da jovem faz com que Barry seja obrigado a sair do vilarejo onde vive e se alistar no exército. Ele participará da Guerra dos Sete Anos, depois lutará pelo Exército da Prússia, até finalmente conseguir se infiltrar entre a nobreza ao casar com a viúva Lady Honoria Lyndon (Marisa Berenson). Com dinheiro e as portas abertas da nobreza, Lyndon chegará ao topo, porém o complicado relacionamento com o filho de sua esposa e a rivalidade com outro nobre o levarão a um destino cruel. 

Em quase cinquenta anos de carreira, Stanley Kubrick comandou apenas treze filmes, sendo que todos geram discussões permanentes entre críticos e cinéfilos. Destes treze filmes, eu ainda não assisti “Lolita” e “Medo e Desejo” que foi o primeiro trabalho do diretor. Assisti “Laranja Mecânica” faz muito tempo, por isso pretendo rever para ter uma melhor opinião. 

Dos demais trabalhos do diretor, três deles não caíram no meu gosto. Seu último filme, o polêmico “De Olhos Bem Fechados” me pareceu um longa frio e vazio e o clássico “2001 – Uma Odisseia no Espaço” um verdadeiro teste de paciência ao espectador. Considero este um longa superestimado, mas é apenas uma opinião pessoal. 

O terceiro trabalho do diretor que também não gostei é este “Barry Lyndon”. O longa é um épico sobre a vida de um personagem interessante, com uma ótima reconstituição de época e uma bela fotografia, porém a lentidão da narrativa e os conflitos formais (amor proibido, duelos, disputas entre nobres) enfrentados pelo protagonista tornam o filme cansativo nas suas três horas de duração. 

Finalizando, os demais filmes de Kubrick são obras de primeira qualidade, vide “O Iluminado”, “Nascido Para Matar”, “Dr. Fantástico”, “Glória Feita de Sangue” e “O Grande Golpe”. 

6 comentários:

Pedrita disse...

eu amei esse filme. vi em 2008 e comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2008/10/barry-lyndon.html beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Não sou grande fã de filmes de época, talvez por isso não tenha gostado tanto deste longa.

Bjos

Gustavo disse...

A impressão que esse filme passa é de leve ironia, como se fosse uma comédia sutilíssima desancando com as pretensões de nobreza do personagem principal. É lindo de se olhar, acho ótimo, mas também não o colocaria num top 3 do Kubrick.

Hugo disse...

Gustavo - Concordo, realmente o filme passa este impressão de leve ironia, inclusive pela narração.

Abraço

Emerson disse...

Kubrick é o meu diretor favorito, apesar dos "poucos" filmes. Barry Lyndon é cansativo, e se comparado aos outros filmes (obras-prima), é fraco. Lolita vale a pena assistir Hugo!!!

Abraço!!!

Hugo disse...

Emerson - Também achei este filme arrastado, longe de ser dos melhores trabalhos do diretor.

Abraço