Direção –
Shekhar Kapur
Elenco –
Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Christopher Eccleston, Joseph Fiennes, Richard
Attenborough, James Frain, Fanny Ardant, Eric Cantona, Vincent Cassel, Kathy
Burke, Edward Hardwicke, Emily Mortimer, Kelly Macdonald, John Gielgud.
Em 1554, após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra vive uma
crise religiosa sob o comando da Rainha Mary, que tenta impor o catolicismo ao
povo. Quando Mary fica doente, a crise aumenta pois a herdeira do trono é sua
meia-irmã Elizabeth (Cate Blanchett), que é protestante e considerada herege
pelos bispos do país.
A morte de Mary abre o caminho para Elizabeth, que se
torna rainha rodeada por uma corte cheia de pessoas que desejam sua morte,
principalmente o Duque de Norfolk (Christopher Eccleston) que tem o apoio do
bispos católicos para tomar o poder na primeira oportunidade. A rainha tem
apenas o apoio de Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), um sujeito odiado
pelos bispos e o veterano Sir William Cecil (Richard Attenborough) que acredita
que a única saída para paz seria Elizabeth se casar, seja com o rei da Espanha ou com o sobrinho da rainha da
França, mas como ela ama Robert Dudley (Joseph Fiennes), a situação é mais
complicada do que se imagina.
O roteiro de Michael Hirst cobre um pequeno e
atribulado período da históra da Inglaterra, quando o país estava enfraquecido
pelas disputas religiosas internas e a chegada de Elizabeth ao trono era vista
com total desconfiança, porém seu reinado durou quarenta e quatro anos e
transformou o país na maior potência da época, sendo considerada a “Era de
Ouro” da Inglaterra.
Como todo filme histórico, muitos críticos apontam erros
em relação ao que realmente houve, além disso o roteiro tem uma pequena falha
em relação ao personagem de Joseph Fiennes, que apresenta uma estranha mudança
de comportamento, além de uma determinada situação muito mal explicada sobre a
vida do personagem. Estes deslizes não tiram a força da trama, que foca
principalmente nas intrigas políticas pelo poder, tendo ainda como destaque a
bela atuação de Cate Blanchett, que teve neste papel seu primeiro grande
destaque no cinema
O filme teve uma sequência em 2007 chamada “Elizabeth – A Era
de Ouro”, trabalho que eu ainda preciso conferir.
8 comentários:
Eu tenho simpatia por esse filme, sobretudo em relação à atuação de Cate Blanchett, a verdadeira estrela do filme (apesar de ser um pouco desconhecida ainda na época da lançamento do filme).
Aliás, esse será um dos filmes analisados no novo blog do qual faço parte, o qual recomendo: http://eooscarfoipara.blogspot.com.br/
Abraço.
Bastante bom este filme, eu tb dou a mesma nota
Luís - Visitarei seu novo blog.
Gonga - É um bom filme histórico.
Abraço
Gosto e concordo que os deslizes históricos e outros detalhes, não o deixam menos interessante.
bjs
Bom, o que eu tinha a dizer sobre esse filme você já disse no penúltimo parágrafo: muita coisa ali com certeza não aconteceu da forma como é mostrada. Mas o que temos aqui é uma obra de ficção inspirada em alguns fatos históricos, e não uma reprodução 100% fiel dos fatos históricos em questão, né?
Amanda e Bússola - O que vale é a qualidade do longa.
Abraço
Apesar dos deslizes históricos eu continuo o considerando um filmaço, na verdade eu nem acredito que seja possível uma plena fidelidade a fatos históricos uma vez que uma mesma história muda de angulação de acordo com o historiador que a relata...
Acho fantástica a reviravolta que ele tem e a forma com que a rainha conduz sua vingança, acho dispensável a sequência que deram para ele...
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br
J. Bruno - Concordo, também não me apego a total fidelidade histórica, o que citei foi que muitos críticas acabam sempre reclamando de algo neste tipo de filme.
Abraço
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