terça-feira, 31 de julho de 2012

Elizabeth

Elizabeth (Elizabeth, Inglaterra / EUA, 1998) – Nota 7,5
Direção – Shekhar Kapur
Elenco – Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Christopher Eccleston, Joseph Fiennes, Richard Attenborough, James Frain, Fanny Ardant, Eric Cantona, Vincent Cassel, Kathy Burke, Edward Hardwicke, Emily Mortimer, Kelly Macdonald, John Gielgud.

Em 1554, após a morte de Henrique VIII, a Inglaterra vive uma crise religiosa sob o comando da Rainha Mary, que tenta impor o catolicismo ao povo. Quando Mary fica doente, a crise aumenta pois a herdeira do trono é sua meia-irmã Elizabeth (Cate Blanchett), que é protestante e considerada herege pelos bispos do país. 

A morte de Mary abre o caminho para Elizabeth, que se torna rainha rodeada por uma corte cheia de pessoas que desejam sua morte, principalmente o Duque de Norfolk (Christopher Eccleston) que tem o apoio do bispos católicos para tomar o poder na primeira oportunidade. A rainha tem apenas o apoio de Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), um sujeito odiado pelos bispos e o veterano Sir William Cecil (Richard Attenborough) que acredita que a única saída para paz seria Elizabeth se casar, seja com o rei da  Espanha ou com o sobrinho da rainha da França, mas como ela ama Robert Dudley (Joseph Fiennes), a situação é mais complicada do que se imagina. 

O roteiro de Michael Hirst cobre um pequeno e atribulado período da históra da Inglaterra, quando o país estava enfraquecido pelas disputas religiosas internas e a chegada de Elizabeth ao trono era vista com total desconfiança, porém seu reinado durou quarenta e quatro anos e transformou o país na maior potência da época, sendo considerada a “Era de Ouro” da Inglaterra. 

Como todo filme histórico, muitos críticos apontam erros em relação ao que realmente houve, além disso o roteiro tem uma pequena falha em relação ao personagem de Joseph Fiennes, que apresenta uma estranha mudança de comportamento, além de uma determinada situação muito mal explicada sobre a vida do personagem. Estes deslizes não tiram a força da trama, que foca principalmente nas intrigas políticas pelo poder, tendo ainda como destaque a bela atuação de Cate Blanchett, que teve neste papel seu primeiro grande destaque no cinema 

O filme teve uma sequência em 2007 chamada “Elizabeth – A Era de Ouro”, trabalho que eu ainda preciso conferir. 

8 comentários:

Luís disse...

Eu tenho simpatia por esse filme, sobretudo em relação à atuação de Cate Blanchett, a verdadeira estrela do filme (apesar de ser um pouco desconhecida ainda na época da lançamento do filme).

Aliás, esse será um dos filmes analisados no novo blog do qual faço parte, o qual recomendo: http://eooscarfoipara.blogspot.com.br/

Abraço.

Gonga disse...

Bastante bom este filme, eu tb dou a mesma nota

Hugo disse...

Luís - Visitarei seu novo blog.

Gonga - É um bom filme histórico.

Abraço

Amanda Aouad disse...

Gosto e concordo que os deslizes históricos e outros detalhes, não o deixam menos interessante.

bjs

Bússola do Terror disse...

Bom, o que eu tinha a dizer sobre esse filme você já disse no penúltimo parágrafo: muita coisa ali com certeza não aconteceu da forma como é mostrada. Mas o que temos aqui é uma obra de ficção inspirada em alguns fatos históricos, e não uma reprodução 100% fiel dos fatos históricos em questão, né?

Hugo disse...

Amanda e Bússola - O que vale é a qualidade do longa.

Abraço

J. BRUNO disse...

Apesar dos deslizes históricos eu continuo o considerando um filmaço, na verdade eu nem acredito que seja possível uma plena fidelidade a fatos históricos uma vez que uma mesma história muda de angulação de acordo com o historiador que a relata...

Acho fantástica a reviravolta que ele tem e a forma com que a rainha conduz sua vingança, acho dispensável a sequência que deram para ele...

http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br

Hugo disse...

J. Bruno - Concordo, também não me apego a total fidelidade histórica, o que citei foi que muitos críticas acabam sempre reclamando de algo neste tipo de filme.

Abraço