Direção – Giuseppe Tornatore
Elenco – Philippe Noiret, Salvatore Cascio, Jacques Perrin,
Marco Leonardi, Antonella Attili, Agnese Nano.
Salvatore Di Vitta (Jacques Perrin) recebe um recado de sua
mãe informando que Alfredo (Philippe Noiret) faleceu e que o funeral será no
dia seguinte. A notícia faz com que Salvatore passe a noite em claro
relembrando sua vida. A partir daí o espectador voltará algumas décadas no
tempo para conhecer a Itália do pós-guerra na pequena cidade de Giancaldo na
Sicília e conhecer também Salvatore ainda criança, quando era conhecido como
Totó (vivido pelo ótimo Salvatore Cascio).
O sensível roteiro mostra o pequeno
Totó como um garoto inteligente que vive com a mãe (Antonella Attili) e uma
irmã ainda bebê, porém sem o pai que faleceu na guerra. Como Totó é apaixonado
pelo cinema, logo faz amizade com Alfredo, o projecionista do Cinema
Paradiso, com quem cria um laço que começa como amizade e praticamente se transforma
numa relação de pai e filho.
Esta primeira parte é finalizada com uma tragédia
para dar início ao renascimento da sala de cinema e para mostrar Totó na
juventude (interpretado por Marco Leonardi), que se apaixona pela bela Elena
(Agnese Nano) e depois precisa escolher qual caminho seguir.
Um dos filmes mais
sensíveis já produzidos, este drama mostra a vida simples no interior da Itália
nos anos posteriores a guerra, através de pequenos acontecimentos que marcaram
a vida das pessoas do local e as mudanças ocorridas com o passar do tempo,
sempre tendo a sala de Cinema Paradiso como local de encontro da população.
Além disso, as cenas dos filmes exibidos dentro do filme são uma grande homenagem ao cinema,
mostrando produções clássicas com atores como Kirk Douglas, Alberto Sordi,
Errol Flynn, Marcello Mastroianni, Charles Chaplin e o comediante italiano Totó,
figura extremamente famosa na Itália nos anos cinquenta e sessenta.
Para
completar, o elenco é excepcional, se o francês Jacques Perrin e o jovem Marco
Leonardi tem interpretações corretas, o falecido Philippe Noiret (“O Carteiro e
o Poeta”) e o garoto Salvatore Cascio são a alma do filme, seus papéis estão
entre os mais marcantes da história do cinema.
6 comentários:
Adorei a surpresa de encontra um dos meus filmes preferidos no top do seu blog!
Obrigado pela grata surpresa, parabéns pelo blog!
Amigo.....se existe um filme que faz eu chorar é Cinema Paradiso....lindo
Um 10 sem duvida
É um clássico, sem dúvidas, uma homenagem ímpar, de uma sensibilidade incrível. Adoro.
bjs
Não tem como não se sensibilizar diante desta linda homenagem ao cinema clássico, "Cinema Paradiso" é de uma maestria incrível em cada um de seus aspectos. Gosto do clima saudosista que me faz lembrar "Amarcord" de Fellini...
Confira depois a crítica que escrevi dele há cerca de um ano: http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2011/07/cinema-paradiso.html
Wendell - Eu que agradeço pelo elogio e pela visita.
Renato - É um filme belíssimo.
Gonga - Nota 10 com louvor.
Amanda - Cinema de primeira qualidade.
J. Bruno - Visitarei sua postagem sobre o filme.
Abraço a todos
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