quarta-feira, 4 de julho de 2012

Planeta dos Macacos - A Origem

Planeta dos Macacos – A Origem (Rise of the Planet of the Apes, EUA, 2011) – Nota 8
Direção – Rupert Wyatt
Elenco – James Franco, Freida Pinto, John Lithgow, Brian Cox, Tom Felton, David Oyelowo, Tyler Labine, Andy Serkis.

O cientista Will Rodman (James Franco) desenvolve um medicamento com o objetivo de regenerar as células danificadas do cérebro. Este medicamento é testado em macacos e aparentemente funciona numa fêmea, porém durante a apresentação para um grupo de investidores, ocorre um terrível problema, a fêmea é morta e a pesquisa é cancelada. 

Will não aceita a situação e acaba levando para casa o filhote da macaca morta, batizado como César, que logo ele descobre ter uma inteligência acima da média dos símios. O fato faz com que Will decida continuar os testes utilizando seu pai (John Lithgow) como cobaia, em virtude dele sofrer do Mal de Alzheimer. Os resultados em seu pai a princípio são ótimos, além disso, a cada dia César se mostra mais inteligente, porém o que parece perfeito logo se mostrará perigoso e com consequência trágicas. 

Este prequel do clássico “Planeta dos Macacos” de 1968 tem incríveis efeitos especiais, que mostram macacos em ação de forma extremamente realista, principalmente o protagonista César, resultado de outra sensacional interpretação corporal de Andy Serkis, que já foi King Kong e o Golum do “Senhor dos Anéis”. 

Mas o filme vai além disso, o roteiro acerta ao criar os acontecimentos que deram início ao desenvolvimento dos macacos, utilizando situações como a crueldade contra os animais e a ganância do lucro a qualquer preço como gatilhos da revolta dos macacos.

O longa mostra ainda pequenos detalhes em homenagem ao clássico original, como o noticiário que cita o foguete enviado para Marte que se perde no espaço e que séculos depois encontraria a Terra tomada pelos primatas. 

Quanto ao elenco humano, os destaques são James Franco cada vez mais a vontade como astro e o veterano John Lithgow que acerta no tom do personagem doente. O sucesso do longa deve gerar uma merecida sequência em breve.

8 comentários:

Thomás R. Boeira disse...

Um dos filmes que me surpreenderam ano passado. Não pensei que fosse ser tão bacana.

Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/

Amanda Aouad disse...

Foi uma surpresa positiva mesmo esse filme, nos fez esquecer o erro que foi o filme de Tim Burton.

bjs

Alan Raspante disse...

Quero ver os primeros filmes para ver este, rs

renatocinema disse...

Gostei muito desse filme. Apesar do original ser espetacular. Esse possui charme e da uma nova guinada na saga.

Hugo disse...

Thomás - Tb considero uma surpresa, mexer em um clássico geralmente resulta em bomba.

Amanda - Foi bem melhor que o filme de Burton.

Alan - Este é um dos melhores da série.

Renato - O filme abriu caminho para pelo menos uma sequência.

Abraço a todos

Hugo disse...

Thomás - Tb considero uma surpresa, mexer em um clássico geralmente resulta em bomba.

Amanda - Foi bem melhor que o filme de Burton.

Alan - Este é um dos melhores da série.

Renato - O filme abriu caminho para pelo menos uma sequência.

Abraço a todos

O Narrador Subjectivo disse...

O John Lithgow é o maior. Tenho de ver este filme, muito se diz sobre os efeitos especiais.

Hugo disse...

Narrador - Este é um exemplo de como os efeitos especiais complementam um bom roteiro.

Abraço