Espionagem na Rede (Demonlover, França, 2002) – Nota 6
Direção – Olivier Assayas
Elenco –
Connie Nielsen, Charles Berling, Chloe Sevigny, Dominique Reymond, Jean
Baptiste Malartre, Gina Gershon, Edwin Gerard, Thomas M. Pollard.
Numa grande corporação especializada em investir em empresas
que trabalham com a internet, um grupo de executivos vive num mundo de disputas
e traições em busca de lucro e poder.
A ambiciosa Diane de Monx (Connie
Nielsen) é a protagonista que consegue tomar o lugar de uma rival e ser
indicada para negociar um grande contrato com uma empresa japonesa de animes
adultos. Logo, ela percebe que a secretaria Elise (Chloe Servigny) a odeia e
também desconfia que Hervé (Charles Berling), outro executivo da empresa,
parece conhecer seu segredo, porém é apenas o início de uma intrincada trama
envolvendo pessoas perigosas.
A interessante premissa se perde na escolha do
diretor em querer fazer um filme com cara de moderno, que passa um certo ar de
arrogância principalmente no roteiro, que não conecta com clareza a complexa
trama que começa com uma disputa de executivos, passa por algumas reviravoltas
misturadas com violência e chega até o mundo dos snuff movies feitos diretamente para
internet.
Sob Controle (Surveillance, EUA / Alemanha / Canadá, 2008) –
Nota 6
Direção –
Jennifer Lynch
Elenco –
Bill Pullman, Julia Ormond, Ryan Simpkins, Anita Smith, Michael Ironside, Cheri
Oteri, Kent Harper, French Stewart.
Numa pequena cidade do oeste americano, um casal é atacado em
sua residência. O marido é assassinado e a esposa aparentemente seqüestrada. Um
dupla de agentes do FBI (Bill Pullman e Julia Ormond) chega na pequena
delegacia do local para investigar o caso e também uma chacina ocorrida no dia
anterior, quando vários pessoas foram assassinadas na estrada, entre elas um
policial.
Assim que começa a investigação, os sobreviventes da chacina, uma
pequena garota (Ryan Simpkins), uma jovem viciada (Anita Smith) e um policial
(Kent Harper) contam versões confusas da história, porém o espectador acompanha
o que realmente ocorreu em flashnacks.
Este estranho filme foi dirigido pela
filha de David Lynch, que anteriormente havia feito apenas um longa quinze anos
antes, o polêmico “Encaixotando Helena”, que na época rendeu uma disputa
jurídica entre ela e a atriz Kim Basinger, que se recusou a atuar no filme após
assinar o contrato e descobrir as cenas bizarras que teria de participar.
O
roteiro escrito pela diretora e pelo ator Kent Harper segue a linha dos filmes
de suspense sobre psicopatas, porém tem alguns furos. Além disso, para quem
prestar atenção, alguns detalhes entregam os criminosos logo após a primeira
metade da história.
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