segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Oslo & Ó Jerusalém

 


Oslo (Oslo, EUA, 2021) – Nota 6,5
Direção – Bartlett Sher
Elenco – Ruth Wilson, Andrew Scott, Salim Dau, Itzik Cohen, Doval’e Glickman, Waleed Zuaiter.

Em 1993, os líderes de Israel e da Palestina assinaram um acordo de paz em Oslo na Noruega intermediado aparentemente pelos Estados Unidos, o que na teoria foi um enorme avanço, mas que infelizmente durou somente dois anos até o assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin. 

Este longa detalha os bastidores quase desconhecidos de como um casal norueguês (Ruth Wilson e Andrew Scott) utilizou seus contatos para reunir secretamente em Oslo representantes judeus e palestinos que costuraram os verdadeiros detalhes do acordo. 

Praticamente todo o filme se passa em um enorme casarão isolado focando nos debates entre os dois lados, as vezes discutindo temas banais e em outros momentos questões polêmicas como a disputa por Jerusalém. 

É um filme indicado basicamente para quem gosta de história e política.

Ó Jerusalém (O Jerusalem, França / Inglaterra / Itália / Grécia / Israel / Estados Unidos, 2006) – Nota 6
Direção – Élie Chouraqui
Elenco – JJ Feild, Said Taghmaoui, Maria Papas, Patrick Bruel, Ian Holm, Tovah Feldshuh, Mel Raido.

A criação do Estado de Israel em 1948 levou os palestinos a uma revolta que terminou em guerra contra os judeus. Neste contexto, nos Estados Unidos os jovens judeus Bobby (JJ Feild) e David (Patrick Bruel) decidem viajar para Israel junto com o amigo palestino Said (Said Taghmaoui) pouco antes de estourar a guerra. Os que eles não esperavam era encontrar um conflito recheado de ódio que os colocaria em lados opostos. 

O roteiro escrito pelo diretor Élie Chouraqui utiliza o fato real da guerra de 1948 para contar uma história fictícia de amizade destruída, além de tentar detalhar como foi o início do conflito. O grande problema é que a narrativa parece correr, pulando de uma situação para outra muito rapidamente, o que atrapalha bastante, inclusive o desenvolvimento dos personagens. 

O elenco também não empolga, com a melhor atuação sendo de Said Taghmaoui, que interpreta um personagem atormentado por acreditar que a paz ocorrerá sem derramamento de sangue. 

O resultado fica abaixo do esperado pela ótima premissa.

2 comentários:

Pedrita disse...

o roteiro de oslo é de uma peça, e optaram por deixar mais teatral mesmo. eu gostei muito. não vi ó jerusalém. beijos, pedrita

Liliane de Paula disse...

Já comentei por email.

Onde encontro a Série Roxwell?
Bjs,