Direção – Jean Jacques Annaud
Elenco – Patrick Dempsey, Ben Schnetzer, Damon Wayans Jr., Kristine Froseth, Kurt Fuller, Victoria Clark, Wayne Knight, Matt Frewer, Colm Feore, Joshua Close, Virginia Madsen, Don Harvey, Ron Perlman, Vlasta Vrana.
Em 2008, numa pequena cidade próxima a divisa dos Estados Unidos com o Canadá, o corpo de uma adolescente desaparecida em 1975 é encontrado enterrado na propriedade do famoso escritor Harry Quebert (Patrick Dempsey), que vive no local desde aquela época.
Harry é detido como principal suspeito, enquanto o jovem escritor Marcus Goldman (Ben Schnetzer), que foi seu aluno e é seu amigo, decide investigar o que realmente ocorreu. É o início de uma complexa história envolvendo diversas pessoas do local.
Esta minissérie em dez episódios dirigida pelo francês Jean Jacques Annaud (“O Nome da Rosa” e “Sete Anos no Tibet”) tem um início bastante intrigante, deixando claro que a cidade tem muitos segredos e por outro lado explorando a dúvida em relação a culpa do protagonista através de duas narrativas paralelas.
Temos a de 2008 detalhando a investigação do jornalista que se une a um detetive (Damon Wayans Jr.) e a segunda em 1975 quando descobrimos a relação entre a vítima (Kristine Froseth) e o escritor.
A minissérie tem alguns problemas. O primeiro é o excesso de pequenas reviravoltas envolvendo coadjuvantes, quase todos tendo alguma relação com a garota desaparecida, o que torna a história forçada em alguns momentos.
Este emaranhado de situações leva a uma narrativa irregular e cansativa em alguns episódios. A relação entre o protagonista e a garota também é alongada de forma excessiva. A produção bem cuidada termina escondendo um pouco estes defeitos.
Eu considero uma minissérie mediana, que pelo premissa poderia ter sido melhor desenvolvida.
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