terça-feira, 1 de junho de 2021

Guns Akimbo & Kin

 


Guns Akimbo (Guns Akimbo, Alemanha / Nova Zelândia / Inglaterra, 2019) – Nota 6,5
Direção – Jason Lei Howden
Elenco – Daniel Radcliffe, Samara Weaving, Ned Dennehy, Natasha Liu Bordizzo, Grant Bowler.

Miles (Daniel Radcliffe) está desmotivado com o emprego e com o fim do relacionamento com Nova (Natasha Liu Bordizzo). Ao entrar em um discussão virtual sobre um novo jogo em que pessoas reais lutam até a morte, Miles chama a atenção dos “donos” do site que o sequestram e o obrigam a participar. Ele precisa enfrentar a maluca assassina Nix (Samara Weaving), que o persegue pela cidade. 

Este agitado longa de ficção tem como ponto principal as sequências de ação repletas de uma violência absurda. A proposta do roteiro e da narrativa criada pelo diretor Jason Lei Howden é transportar a violência dos games para o mundo real, incluindo um vilão caricato (Ned Dennehy) repleto de capangas. 

Como é comum neste tipo de filme, o humor negro faz presença, muito pela interpretação de uma insana Samara Weaving, que já viveu um papel parecido na comédia “Casamento Sangrento”. 

É um filme para o espectador deixar de lado os absurdos e os furos na história, aproveitando para se divertir com as várias sequências de ação.

Kin (Kin, EUA / Canadá, 2018) – Nota 6
Direção – Jonathan & Josh Baker
Elenco – Miles Truitt, Jack Reynor, Dennis Quaid, Zoe Kravitz, James Franco, Carrie Coon, Michael B. Jordan.

Eli (Miles Truitt) é um adolescente que vive com o pai adotivo (Dennis Quaid) que sofre por ter perdido a esposa. Quando o filho legítimo Jimmy (Jack Reynor) volta para casa após cumprir pena na cadeia, a situação fica ainda mais confusa. Jimmy deve uma fortuna para o líder de uma quadrilha (James Franco) que o protegeu na prisão. Ao mesmo tempo, Eli encontra um estranho objeto em uma fábrica abandonada, sem saber o poder do mesmo. 

Este longa de ação e ficção claramente foi produzido com a ideia de iniciar uma franquia ou pelo menos ter uma sequência, algo que aparentemente não sairá do papel tão cedo. Os efeitos especiais, a correria e a violência escondem uma trama simples repleta de clichês que parecem saídos de uma ficção B dos anos oitenta. Os piores pontos são o clímax na delegacia e o final em si que deixa várias perguntas em aberto. 

É um filme com uma “casca” bonita que esconde a falta de conteúdo.

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