Direção – Roman Polanski
Elenco – Jean Dujardin, Louis Garrel, Emmanuelle Seigner,
Grégory Gadebols, Hervé Pierre, Melvil Poupad, Matthieu Amarilc, Vincent Perez,
Laurent Stocker, Wladimir Yordanoff, Didier Sandre.
Paris, 1894. O capitão Alfred Dreyfus (Louis Garrel) é
acusado de traição e sentenciado a prisão perpétua a ser cumprida na isolada
Ilha do Diabo. No ano seguinte, o coronel Georges Picquart (Jean Dujardin) é
indicado para comandar o setor de inteligência do exército francês.
Um bilhete
entregue por uma informante sugere que existe outro espião entre os oficiais. O
que deixa Picquart intrigado é que a letra deste bilhete é igual a letra de
uma carta que foi fundamental para condenar Dreyfus. Ao tentar descobrir o que
realmente ocorreu, Picquart termina batendo de frente com seus superiores.
Baseado na história real conhecida como “O Caso Dreyfus”, que por sinal já
rendeu o telefilme “Prisioneiros de Honra” em 1991, este longa dirigido por
Roman Polanski detalha todos os absurdos que levaram o oficial Dreyfus para
prisão.
Os dois pontos principais são a questão da xenofobia que fez com os
envolvidos na investigação escolhessem o pobre Dreyfus como culpado, sendo que ele
era o único judeu no exército francês em Paris na época e posteriormente o
orgulho que fez com que estes mesmos oficiais do exército lutassem para esconder
a verdade, inclusive atacando o coronal Picquart.
Polanski acerta na narrativa
pelos dois primeiros terços do filme, descrevendo os pequenos detalhes do caso.
A meia-hora final fica um pouco corrida, com algumas soluções fáceis e pulos no
tempo.
Vale citar que o protagonista Picquart deixa claro em um diálogo no
início de que não gosta de judeus, mas que jamais utilizaria isso para
prejudicar alguém. A fala mostra como Dreyfus era o bode expiatório perfeito para o exército.
4 comentários:
Oii, como vai?
Nossa, faz muito tempo que não paro para ver um filme. Os livros têm me engolido nessa quarentena. Mas obrigada pela dica!
Abraço! ♥
Larissa - Blog: Parágrafo Cult
Larissa - O ideal é sempre aproveitarmos o tempo livre com as coisas que gostamos.
Abraço
Seria muito bom ver esse filme que relata caso real.
Gosto e passei a gostar do cinema francês.
Mas tenho visto tantos filmes que vou deixar passar.
Bjs,
Liliane - O cinema francês tem muitos filmes bons.
Bjs
Postar um comentário