quarta-feira, 22 de julho de 2020

7500 & Turbulência


7500 (7500, Alemanha / Áustria / EUA, 2019) – Nota 7
Direção – Patrick Vollrath
Elenco – Joseph Gordon Levitt, Omid Memar, Aylin Tezel, Carlo Kitzlinger, Murathan Muslu.

Um voo que saiu de Berlim em direção a Paris é sequestrado por terroristas islâmicos. O co-piloto Tobias Ellis (Joseph Gordon Levitt) consegue trancar a cabine e manter o controle da aeronave, enquanto os extremistas tomam os passageiros e a tripulação como reféns e tentam de todas as formas abrir a porta. 

Apesar da trama não ter surpresas, o longa apresenta dois diferenciais bastante interessantes. Os vinte primeiros minutos são dedicados a preparação dos pilotos para a decolagem, indo de uma conversa casual até detalhar os comandos para iniciar a viagem. 

O segundo ponto positivo é fazer o espectador prender a atenção com praticamente todo o filme tendo como locação somente a cabine do avião. A tensão constante e o desespero são os combustíveis dos personagens, tanto dos terroristas como do protagonista vivido por Joseph Gordon Levitt. 

É um filme simples, sem grande orçamento e que cumpre o que promete.

Turbulência (Turbulence, EUA, 1997) – Nota 5,5
Direção – Robert Butler
Elenco – Ray Liotta, Lauren Holly, Hector Elizondo, Brendan Gleeson, Ben Cross, Rachel Ticotin, John Finn, Jeffrey DeMunn, Catherine Hicks.

Na noite de véspera do Natal, um voo comercial transporta os condenados Ryan Weaver (Ray Liotta) e Stubbs (Brenda Gleeson) escoltados por agentes federais. Na primeira chance eles conseguem tomar as armas dos agentes e dominar o avião. Enquanto tentam descobrir como escapar, os bandidos precisam enfrentar a esperteza e o medo de uma comissária de bordo (Lauren Holly). 

No mesmo ano foi lançado o semelhante na premissa, mas extremamente superior na qualidade “Con Air: A Rota da Fuga”. Este “Turbulência” tem uma narrativa agitada, cenas de ação absurdas e diálogos patéticos. A atriz Lauren Holly que era famosa na época por ter casado com Jim Carrey, afundou sua carreira neste grande fracasso. O destaque fica para a atuação de um insano Ray Liotta.

Horas de Angústia (Hostage Flight, EUA, 1985) – Nota 6,5
Direção – Steve Hilliard Stern
Elenco – Ned Beatty, Rene Enriquez, Barbara Bosson, Jack Gilford, Dee Wallace, Frank McRae, Mitchell Ryan, John Karlen, Ina Balin.

Quatro terroristas de origem árabe sequestram um avião que seguia de Nova York para Londres exigindo que o líder de seu grupo seja libertado da cadeia. Após matarem uma comissária de bordo, alguns passageiros decidem se unir para retomar o avião, iniciando um violento conflito. Produzido para tv, este longa ganha pontos pela crescente tensão, as cenas de suspense e o final marcante. O diretor consegue ir além das limitações de um telefilme.

Desastre no Rio Potomac ou Tragédia no Voo 90 (Flight 90: Disaster on the Potomac, EUA, 1984) – Nota 6
Direção – Robert Michael Lewis
Elenco – Richard Masur, Stephen MachtBarry Corbin, Jeannetta Arnette, Dinah Manoff, K Callan, Jane Kaczmarek, Ken Olin.

Em 13 de janeiro de 1982, um avião que saiu da Flórida sofreu um acidente batendo em uma ponte e caindo no Rio Potomac em Washington. Essa produção para tv foca em duas partes distintas. A primeira segue o estilo dos filmes catástrofe aos mostrar um pouco de cada passageiro antes de entrar no voo e a parte final se volta para o desespero das pessoas em encontrar amigos e parentes que estavam na aeronave. A narrativa é até competente, mantém o interesse do espectador, porém a falta de recursos faz com o que desastre não seja mostrado. É um filme muito mais voltado para o drama do que o suspense. 

Tensão no Aeroporto ou Decisão Amarga (The Terrorists ou Ransom, Inglaterra / EUA, 1974) – Nota 5
Direção – Caspar Wrede
Elenco – Sean Connery, Ian McShane, Jeffry Wickham, Isabel Dean.

Um grupo terrorista liderado por Petrie (Ian McShane) sequestra um avião britânico que é obrigado a pousar em um país não identificada da Escandinávia. Em paralelo, um segundo grupo mantém o embaixador inglês no país como refém em sua própria casa. A difícil negociação com os terroristas fica a cargo do coronel Tahlvik (Sean Connery). Este longa está mais para o drama do que o suspense comum ao gênero. A narrativa arrastada e um pouco confusa leva até um clímax morno. É um filme que envelheceu muito mal. 

Ameaça no Supersônico (SST: Death Flight, EUA, 1977) – Nota 4
Direção – David Lowell Rich
Elenco – Barbara Anderson, Bert Convy, Peter Graves, Susan Strasberg, Burgess Meredith, Lorne Greene, George Maharis, Doug McClure, Billy Crystal.

A viagem inicial do primeiro avião supersônico é sabotada por um engenheiro descontente (George Maharis), colocando em perigo a vida dos passageiros, em sua maioria celebridades que foram convidadas para este voo especial. Esta produção para a tv repleta de rostos conhecidos da época tentava copiar o estilo criado pela série de filmes “Aeroporto”, que por curiosidade teve o terceiro longa da franquia lançado no mesmo ano. Todas as limitações de uma produção para tv resultam em um longo fraco, onde nem mesmo o suspense funciona.

Rota do Perigo (Starflight: The Plane That Couldn't Land, EUA, 1983) – Nota 3
Direção – Jerry Jameson
Elenco – Lee Majors, Hal Linden, Lauren Hutton, Ray Milland, Gail Strickland, Tess Harper, Robert Webber, George DiCenzo, Terry Kiser.

O voo inaugural de um avião hipersônico fica a beira de um desastre quando a NASA lança ao mesmo tempo m foguete. O avião perde o controle e entra em órbita. Mesmo produzido em 1983 para tv, este longa tem toda a cara do cinema catástrofe dos anos setenta, porém com efeitos especiais toscos e uma trama totalmente absurda. O ator Lee Majors que interpreta o piloto, era um grande astro da tv na época por causa das séries “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e “Duro na Queda”. Vale citar que o diretor Jerry Jameson comandou o superior “Aeroporto 77”, o terceiro filme da franquia de sucesso.

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