7500 (7500, Alemanha / Áustria / EUA, 2019) – Nota 7
Direção – Patrick Vollrath
Elenco – Joseph Gordon Levitt, Omid Memar, Aylin Tezel,
Carlo Kitzlinger, Murathan Muslu.
Um voo que saiu de Berlim em direção a Paris é sequestrado
por terroristas islâmicos. O co-piloto Tobias Ellis (Joseph Gordon Levitt) consegue
trancar a cabine e manter o controle da aeronave, enquanto os extremistas tomam
os passageiros e a tripulação como reféns e tentam de todas as formas abrir a
porta.
Apesar da trama não ter surpresas, o longa apresenta dois diferenciais
bastante interessantes. Os vinte primeiros minutos são dedicados a preparação
dos pilotos para a decolagem, indo de uma conversa casual até detalhar os
comandos para iniciar a viagem.
O segundo ponto positivo é fazer o espectador
prender a atenção com praticamente todo o filme tendo como locação somente a
cabine do avião. A tensão constante e o desespero são os combustíveis dos
personagens, tanto dos terroristas como do protagonista vivido por Joseph Gordon
Levitt.
É um filme simples, sem grande orçamento e que cumpre o que promete.
Turbulência
(Turbulence, EUA, 1997) – Nota 5,5
Direção – Robert Butler
Elenco –
Ray Liotta, Lauren Holly, Hector Elizondo, Brendan Gleeson, Ben Cross, Rachel
Ticotin, John Finn, Jeffrey DeMunn, Catherine Hicks.
Na noite de
véspera do Natal, um voo comercial transporta os condenados Ryan Weaver (Ray Liotta)
e Stubbs (Brenda Gleeson) escoltados por agentes federais. Na primeira chance
eles conseguem tomar as armas dos agentes e dominar o avião. Enquanto tentam
descobrir como escapar, os bandidos precisam enfrentar a esperteza e o medo de
uma comissária de bordo (Lauren Holly).
No mesmo ano foi lançado o semelhante
na premissa, mas extremamente superior na qualidade “Con Air: A Rota da Fuga”.
Este “Turbulência” tem uma narrativa agitada, cenas de ação absurdas e diálogos
patéticos. A atriz Lauren Holly que era famosa na época por ter casado com Jim
Carrey, afundou sua carreira neste grande fracasso. O destaque fica para a
atuação de um insano Ray Liotta.
Horas de
Angústia (Hostage Flight, EUA, 1985) – Nota 6,5
Direção –
Steve Hilliard Stern
Elenco –
Ned Beatty, Rene Enriquez, Barbara Bosson, Jack Gilford, Dee Wallace, Frank
McRae, Mitchell Ryan, John Karlen, Ina Balin.
Quatro
terroristas de origem árabe sequestram um avião que seguia de Nova York para
Londres exigindo que o líder de seu grupo seja libertado da cadeia. Após
matarem uma comissária de bordo, alguns passageiros decidem se unir para retomar
o avião, iniciando um violento conflito. Produzido para tv, este longa ganha
pontos pela crescente tensão, as cenas de suspense e o final marcante. O
diretor consegue ir além das limitações de um telefilme.
Desastre no
Rio Potomac ou Tragédia no Voo 90 (Flight 90: Disaster on the Potomac, EUA,
1984) – Nota 6
Direção –
Robert Michael Lewis
Elenco –
Richard Masur, Stephen MachtBarry Corbin, Jeannetta Arnette, Dinah Manoff, K
Callan, Jane Kaczmarek, Ken Olin.
Em 13 de
janeiro de 1982, um avião que saiu da Flórida sofreu um acidente batendo em uma ponte e caindo no Rio Potomac em Washington. Essa produção para tv foca em duas
partes distintas. A primeira segue o estilo dos filmes catástrofe aos mostrar
um pouco de cada passageiro antes de entrar no voo e a parte final se volta para o desespero
das pessoas em encontrar amigos e parentes que estavam na aeronave. A narrativa
é até competente, mantém o interesse do espectador, porém a falta de recursos
faz com o que desastre não seja mostrado. É um filme muito mais voltado para o
drama do que o suspense.
Tensão no
Aeroporto ou Decisão Amarga (The Terrorists ou Ransom, Inglaterra / EUA, 1974)
– Nota 5
Direção – Caspar Wrede
Elenco –
Sean Connery, Ian McShane, Jeffry Wickham, Isabel Dean.
Um grupo terrorista liderado por Petrie (Ian McShane)
sequestra um avião britânico que é obrigado a pousar em um país não identificada da Escandinávia. Em
paralelo, um segundo grupo mantém o embaixador inglês no país como refém em sua
própria casa. A difícil negociação com os terroristas fica a cargo do coronel Tahlvik
(Sean Connery). Este longa está mais para o drama do que o suspense comum ao
gênero. A narrativa arrastada e um pouco confusa leva até um clímax morno. É um
filme que envelheceu muito mal.
Ameaça no Supersônico (SST: Death Flight, EUA, 1977) – Nota
4
Direção –
David Lowell Rich
Elenco –
Barbara Anderson, Bert Convy, Peter Graves, Susan Strasberg, Burgess Meredith,
Lorne Greene, George Maharis, Doug McClure, Billy Crystal.
A viagem inicial do primeiro avião supersônico é sabotada
por um engenheiro descontente (George Maharis), colocando em perigo a vida dos
passageiros, em sua maioria celebridades que foram convidadas para este voo
especial. Esta produção para a tv repleta de rostos conhecidos da época tentava copiar o
estilo criado pela série de filmes “Aeroporto”, que por curiosidade teve o terceiro longa da franquia lançado no mesmo ano. Todas as limitações de uma produção para tv resultam em
um longo fraco, onde nem mesmo o suspense funciona.
Rota do
Perigo (Starflight: The Plane That Couldn't Land, EUA, 1983) – Nota 3
Direção –
Jerry Jameson
Elenco –
Lee Majors, Hal Linden, Lauren Hutton, Ray Milland, Gail Strickland, Tess
Harper, Robert Webber, George DiCenzo, Terry Kiser.
O voo
inaugural de um avião hipersônico fica a beira de um desastre quando a NASA
lança ao mesmo tempo m foguete. O avião perde o controle e entra em órbita.
Mesmo produzido em 1983 para tv, este longa tem toda a cara do cinema
catástrofe dos anos setenta, porém com efeitos especiais toscos e uma trama
totalmente absurda. O ator Lee Majors que interpreta o piloto, era um grande
astro da tv na época por causa das séries “O Homem de Seis Milhões de Dólares”
e “Duro na Queda”. Vale citar que o diretor Jerry Jameson comandou o superior
“Aeroporto 77”, o terceiro filme da franquia de sucesso.
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