quarta-feira, 8 de julho de 2020

Cobra & Jogo Bruto


Cobra (Cobra, EUA, 1986) – Nota 6,5
Direção – George Pan Cosmatos
Elenco – Sylvester Stallone, Brigitte Nielsen, Reni Santoni, Andrew Robinson, Brian Thompson, John Herzfeld, Lee Garlington, Art LaFleur, Marco Rodriguez, Val Avery, David Rasche.

Marion “Cobra” Cobretti (Sylvester Stallone) é um policial que segue suas próprias regras em Los Angeles. Ele faz parte de um esquadrão especializado em investigar crimes violentos. Quando uma série de assassinatos ocorre na cidade, Cobra é encarregado de escoltar a provável próxima vítima, a modelo Ingrid (Brigitte Nielsen). 

Após o sucesso de “Rambo II – A Missão” no ano anterior, o astro Sylvester Stallone e o diretor George Pan Cosmatos repetiram a parceria neste longa policial que é um do mais odiados pela crítica de cinema. 

O filme foi detonado na época do lançamento, muito por causa de uma espécie de pré-politicamente correto que não gostou das várias cenas violentas, que hoje por sinal passam longe de ofender em comparação com muitos longas posteriores. 

A trama não tem grandes surpresas, o foco é a ação com um protagonista durão, estilo clássico dos anos oitenta. 

Jogo Bruto (Raw Deal, EUA, 1986) – Nota 6
Direção – John Irvin
Elenco – Arnold Schwarzenegger, Kathryn Harrold, Darren McGavin, Sam Wanamaker, Paul Shenar, Robert Davi, Steven Hill, Ed Lauter,  Joe Regalbuto.

Mark Kaminski (Arnold Schwarzenegger) é um ex-agente do FBI que trabalha como xerife em uma pequena cidade. O assassinato de uma testemunha que entregaria um chefão da Máfia da Chicago faz seu antigo superior (Darren Gavin) procurá-lo com a proposta de Mark se infiltrar na quadrilha do criminoso. Em troca, ele seria recontratado pelo FBI. 

Este “Jogo Bruto” é com certeza o filme menos lembrado da carreira de Schwarzenegger. O sucesso de “O Exterminador do Futuro” dois anos antes o transformou em astro, assim como explosivo e absurdo “Comando Para Matar”, porém antes de seguir carreira sozinho, Schwarzenegger tinha um contrato com o produtor italiano Dino de Laurentiis, para quem havia protagonista os dois “Conan” e “Guerreiros de Fogo”. Isso fez com que ele tivesse de aceitar este trabalho, que mesmo com um elenco recheado de rostos conhecidos dos anos oitenta, resulta em um filme genérico de ação. 

Por sinal, as cenas de ação são apenas razoáveis, assim como a trama é repleta de clichês. O filme vale apenas como curiosidade para quem gosta do estilo de ação da época.

2 comentários:

Leo Rib disse...

rsrs
Teve uma época em que o SBT reprisava Cobra todo mês.

Hugo disse...

Léo - Cobra é um dos vários filmes que o SBT reprisou a exaustão.

Abraço