Direção – Mark Jenkin
Elenco – Edward Rowe, Giles King, Simon Shepherd, Mary
Woodvine, Isaac Woodvine, Wenna Kowalski.
Inglaterra, litoral da Cornualha. Martin (Edward Rowe) é um
pescador que vive de jogar redes no mar, tudo porque se desentendeu com seu
irmão Steven (Giles Ward) que prefere utilizar seu barco para transportar
turistas.
Martin também mantém uma relação conflituosa com um casal que
comprou a antiga casa de sua família e a transformou em uma pousada.
O diretor
e roteirista Mark Jenkin tem em seu currículo diversos curtas e alguns longas
de baixo orçamento praticamente desconhecidos. Este “Bait” mostra um estilo
próprio e muita criatividade. Ele foi totalmente filmado em preto e
branco com uma câmera de 16 mm, o que resulta em uma imagem granulada que parece
envelhecida.
Os diálogos também foram inseridos após as filmagens, sobrepondo a
voz original dos atores, o que lembra produções europeias dos anos sessenta e
setenta que eram dubladas em inglês.
Jenkin também explora muitos closes com os
rostos congelados, ângulos inusitados e em algumas sequências intercala dois
diálogos diferentes ao mesmo tempo, o que obriga o espectador a ficar muito
atento para entender tudo.
Por mais que alguns tenham tentado comparar com o
recente “O Farol”, esta produção é muito mais crua na questão técnica e nas
atuações, resultando em uma obra curiosa e bastante interessante.
3 comentários:
Oii, como vai?
Nossa, eu acho que ainda não vi nada no estilo desse filme. Fiquei com vontade de ver O Farol que você citou que muitos estão os comparando mas ainda não tive a oportunidade.
Abraço ♥,
Larissa - Blog: Parágrafo Cult
Tem um enredo interessante.
Os detalhes de filmagens, não entendo.
Vou procurar.
Bjs,
Larissa - Estes dois filmes exploram uma narrativa estranha, bem diferente do que é habitual no cinema.
Liliane - É um filme bem diferente.
Bjs
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