Zulu (Zulu, França / África do Sul, 2013) – Nota 6
Direção – Jerome Salle
Elenco – Orlando Bloom, Forest Whitaker, Conrad Kemp, Inge
Beckmann.
Cidade do Cabo, África do Sul. Uma jovem branca é encontrada
assassinada por espancamento. A jovem é filha de uma famoso jogador de rugby. Ao
investigar o caso, o detetive Ali Sokhela (Forest Whitaker) e seus parceiros
Brian Epkeen (Orlando Bloom) e Dan Fletcher (Conrad Kemp) cruzam o caminho de
uma violenta gangue de traficantes que está colocando no mercado uma nova droga
que pode levar o usuário a loucura.
Explorando clichês dos filmes policiais
americanos, como o policial incorruptível, o detetive rebelde e beberrão,
vilões cruéis e muita violência, este longa rodado na África do Sul ao mesmo
tempo prende a atenção do espectador pelo ritmo da narrativa, mas falha ao apresentar um roteiro cheio
de furos, além de uma exagerada vingança na parte final.
É estranho ver Orlando
Bloom fazendo papel de policial durão, enquanto Forest Whitaker parece
interpretar o papel do traumatizado policial descendentes de Zulus apenas por
uma questão étnica.
Vale a sessão para quem curte o gênero policial e deseja
ver locações diferentes, várias delas em locais pobres e violentos da Cidade do
Cabo.
Área de Risco (Dangerous Ground, EUA / África do Sul, 1997)
– Nota 5,5
Direção – Darrell James Roodt
Elenco – Ice Cube, Elizabeth Hurley, Ving Rhames.
Após doze anos vivendo nos Estados Unidos, Vusi Madlazi (Ice
Cube) volta para Joanesburgo na África do Sul em busca do irmão caçula que
desapareceu. Mesmo com o fim da Apartheid, o país ainda é um local violento,
com uma feroz divisão de classes e com algumas regiões tomadas por gangues.
Aparentemente, seu irmão desapareceu por estar envolvido com uma gangue. A única pista que Vusi encontra é a relação do jovem com uma prostituta (Elizabeth Hurley).
Aparentemente, seu irmão desapareceu por estar envolvido com uma gangue. A única pista que Vusi encontra é a relação do jovem com uma prostituta (Elizabeth Hurley).
O diretor sul-africano Darrell James Roodt é especialista em
filmes de ação, mostrando competência nas sequências de tiroteio e violência. O
problema é que a trama é previsível e os personagens caricatos, inclusive o
vilão interpretado por Ving Rhames. A curiosidade são as locações nos bairros
pobres de Joanesburgo.
Zona
de Perigo (Danger Zone, Canadá / África do Sul / EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção
– Allan Eastman
Elenco
– Billy Zane, Ron Silver, Robert Downey Jr, Cary Hiroyuki Tagawa, Lisa Collins.
Em
um país fictício da África, o engenheiro Rick Morgan (Billy Zane) entra em
conflito com seu amigo Jim Scott (Robert Downey Jr) que deseja despejar lixo
tóxico na região. Durante a discussão, surge uma grupo de homens armados que
rouba o lixo e assassina algumas pessoas. Ricky sobrevive, mas volta para os
Estados Unidos.
Algum tempo depois, ele é procurado por um empresário (Ron
Silver) que oferece a chance de recuperar o lixo tóxico e assim
aparentemente ajudar pessoas que poderiam ser contaminadas. O que o engenheiro
não imagina é que está se envolvendo numa conspiração política.
É basicamente
um filme B de ação, que apresenta um roteiro que explora uma conspiração internacional repleta
de clichês e muita violência. Na época, foi uma tentativa falha de emplacar o
ator Billy Zane como astro de ação, ele que no mesmo ano protagonizou a
fracassada adaptação de “O Fantasma”. Outro detalhe a se destacar é a
participação de Robert Downey Jr, desperdiçado em um papel bem abaixo do seu
talento.
2 comentários:
Sem interesse em assistir.
Liliane - São filmes descartáveis.
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