A Visita (The Visit, EUA, 2015) – Nota 7
Direção – M. Night Shyamalan
Elenco – Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Deanna Dunagan, Peter
McRobbie, Kathryn Hahn.
Na sequência inicial, uma mulher (Kathryn Hahn) conta parte
de sua vida para uma câmera. Ela explica que saiu de casa ainda adolescente
para viver com um homem mais velho e que depois disso não mais viu seus pais.
Agora, quase vinte anos depois e divorciada, seus pais a encontraram pela
internet e pediram para conhecer o casal de netos. Em seguida, o espectador
descobre que a garota Becca (Olivia DeJonge) é quem está filmando, com o
objetivo de fazer um documentário sobre a vida da mãe e de seus avós que ela
irá conhecer.
Junto com o irmão mais novo Tyler (Ed Oxenbould), Becca segue para
a casa dos avós, que vivem em uma propriedade rural isolada. Ao encontrar os
avós (Deanna Dunagan e Peter McRobbie), as crianças percebem que existe algo de
errado. A princípio eles acreditam que seja um problema da velhice, mas não
demora para descobrirem algo bem mais sinistro.
Depois de vários fracassos de
bilheteria, mesmo que “O Último Mestre do Ar” tenha sido um bom filme, o
diretor M. Night Shyamalan tenta recolocar a carreira nos trilhos com este
interessante suspense. Como é comum em sua filmografia, ele também assina o roteiro.
Desta vez Shyamalan segue a moda dos filmes de suspense em que a câmera do diretor faz
parte da história, estando sempre a mão de um personagem, porém com uma firmeza
incomum aos longas do gênero. Praticamente não vemos a câmera balançar.
Como
também é costume nos filmes do diretor, temos uma surpresa próxima do final,
que quando se revela ficam claras as pistas que o roteiro deu durante o desenvolvimento da trama.
É bom quando um diretor talentoso como
Shyamalan volta ao seu estilo e utiliza a simplicidade para agradar ao público.
2 comentários:
Shyamalan estava, de fato, precisando voltar ao básico. Este seu novo filme não tem Will Smiths nem toneladas de CGI. Melhor assim.
Cumps.
A câmera personagem acabou ajudando, pois ele ficou um pouco mais solto na direção, ainda que como você bem observou, ela quase não balança. É um bom filme, e torço para que ele volte a apresentar boas obras.
bjs
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