quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A Visita

A Visita (The Visit, EUA, 2015) – Nota 7
Direção – M. Night Shyamalan
Elenco – Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Deanna Dunagan, Peter McRobbie, Kathryn Hahn.

Na sequência inicial, uma mulher (Kathryn Hahn) conta parte de sua vida para uma câmera. Ela explica que saiu de casa ainda adolescente para viver com um homem mais velho e que depois disso não mais viu seus pais. 

Agora, quase vinte anos depois e divorciada, seus pais a encontraram pela internet e pediram para conhecer o casal de netos. Em seguida, o espectador descobre que a garota Becca (Olivia DeJonge) é quem está filmando, com o objetivo de fazer um documentário sobre a vida da mãe e de seus avós que ela irá conhecer. 

Junto com o irmão mais novo Tyler (Ed Oxenbould), Becca segue para a casa dos avós, que vivem em uma propriedade rural isolada. Ao encontrar os avós (Deanna Dunagan e Peter McRobbie), as crianças percebem que existe algo de errado. A princípio eles acreditam que seja um problema da velhice, mas não demora para descobrirem algo bem mais sinistro. 

Depois de vários fracassos de bilheteria, mesmo que “O Último Mestre do Ar” tenha sido um bom filme, o diretor M. Night Shyamalan tenta recolocar a carreira nos trilhos com este interessante suspense. Como é comum em sua filmografia, ele também assina o roteiro. 

Desta vez Shyamalan segue a moda dos filmes de suspense em que a câmera do diretor faz parte da história, estando sempre a mão de um personagem, porém com uma firmeza incomum aos longas do gênero. Praticamente não vemos a câmera balançar. 

Como também é costume nos filmes do diretor, temos uma surpresa próxima do final, que quando se revela ficam claras as pistas que o roteiro deu durante o desenvolvimento da trama. 

É bom quando um diretor talentoso como Shyamalan volta ao seu estilo e utiliza a simplicidade para agradar ao público. 

2 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Shyamalan estava, de fato, precisando voltar ao básico. Este seu novo filme não tem Will Smiths nem toneladas de CGI. Melhor assim.

Cumps.

Amanda Aouad disse...

A câmera personagem acabou ajudando, pois ele ficou um pouco mais solto na direção, ainda que como você bem observou, ela quase não balança. É um bom filme, e torço para que ele volte a apresentar boas obras.

bjs