O Preço de uma Verdade (Shattered Glass, EUA, 2003) – Nota 7,5
Direção – Billy Ray
Elenco – Hayden Christensen, Peter Sarsgaard, Chloe Sevigny,
Steve Zahn, Rosario Dawson, Melanie Lynskey, Hank Azaria, Mark Blum, Chad
Donella, Ted Kotcheff.
Washington, 1998. A famosa revista “The New Republic” é a
leitura preferida no avião presidencial americano e escrita basicamente por
jovens jornalistas. Entre eles se destaca Stephen Glass (Hayden Christensen),
um jovem de vinte e poucos anos, famoso por seus artigos e também pelo ótimo
relacionamento com os colegas de redação.
Seu sonho de vencer o Prêmio Pulitzer
se torna pesadelo quando uma matéria sobre um hacker adolescente contratado por
uma grande empresa de tecnologia é colocada sob suspeita por um jornalista de
uma publicação concorrente (Steve Zahn).
Baseado numa história real, este longa
toca em vários pontos interessantes sobre jornalismo, profissionalismo e
caráter. Uma das questões é a disputa por reconhecimento, situação que leva algumas pessoas a tomar atitudes questionáveis para crescer na profissão, como mentir e manipular, sem se preocupar se está prejudicando alguém.
A história também é um exemplo de como
nos dias atuais o jornalismo se confunde com entretenimento, quando na
realidade o papel do jornalista é reportar e analisar os fatos, não criá-los
para a matéria parecer mais interessante.
O fraco Hayden Christensen tem até um
bom desempenho como o dissimulado Glass, mas quem apresenta a melhor atuação é
Peter Sarsgaard como Chuck Lane, um jornalista correto, porém visto
como “caxias” pelos companheiros de redação.
É um bom filme, que faz o
espectador refletir sobre como devemos analisar as entrelinhas das notícias
antes de acreditar em tudo que está escrito.
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