O Agente da U.N.C.L.E. (The Man From U.N.C.L.E., EUA /
Inglaterra, 2015) – Nota 6,5
Direção – Guy Ritchie
Elenco – Henry Cavill, Armie Hammer, Alicia Vikander.
Elizabeth Debicki, Hugh Grant, Luca Cavani, Jared Harris, Sylvester Groth, Christian
Berkel, Misha Kuznetsov.
Nos anos sessenta, em meio a Guerra Fria, o agente da CIA
Napoleon Solo (Henry Cavill) tem a missão de transportar a jovem Gaby (Alicia
Vikander) de Berlin Oriental para o lado Ocidental. Durante a fuga, eles são
perseguidos por um implacável agente da KGB chamado Illya Kuryakin (Armie
Harmer).
No dia seguinte, para surpresa de Solo, seu chefe o apresenta a
Kuryakin e determina que eles deverão trabalhar juntos em uma missão. O
objetivo é utilizar Gaby para chegar até o pai dela, que é um cientista alemão
que está trabalhando na construção de uma bomba atômica para um grupo
terrorista que está agindo na Itália.
Pela febre de adaptações de seriados para
o cinema, podemos dizer que demorou bastante para algum produtor levar às telas
o clássico “Os Agentes da U.N.C.L.E.”, série que fez sucesso entre 1964 e 1968 aproveitando a onda dos filmes sobre agentes secretos que estavam no auge
naquela época. Os atores Robert Vaughn e David McCallum, que ainda estão vivos
e na ativa, ficaram marcados pelos papéis dos agentes por toda a carreira.
Esta
versão de Guy Ritchie começa muito bem, com uma eletrizante perseguição pelas
ruas de Berlin Oriental, que na minha opinião é a melhor parte do filme. A
trama é até interessante, lembra muito os filmes de 007, inclusive com o ator
Henry Cavill utilizando maneirismos do clássico personagem de Ian Fleming.
O
problema é que o ritmo é irregular e as cenas de ação são poucas em relação a
expectativa criada na sequência inicial. Outra coisa que não gostei foram os
diálogos engraçadinhos entre os protagonistas, que destoam da proposta de um
filme de espionagem.
Vale destacar a ótima produção, principalmente a recriação
de Berlin e a pequena participação do carismático Hugh Grant, que provavelmente
será mais bem aproveitado na sequência, já que o final deixa um gancho enorme
para uma continuação.
Um comentário:
realmente começa bem, quando chega na fórmula 1 fica bem chato várias vezes. é para ser mais comédia, o problema é q as piadas não funcionam ou são de mal gosto. espero que o segundo seja melhor. beijos, pedrita
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