Broderskab (Broderskab, Dinamarca / Suécia, 2010) – Nota 7
Direção – Nicolo Donato
Elenco – Thure Lindhardt, David Dencik, Nicolas Bro, Morten
Holst.
Após se preterido em uma promoção para capitão, Lars (Thure
Lindhart) abandona o exército, para desgosto dos pais ligados a política. Sem
saber qual caminho seguir, Lars é convidado por Tykke (Nicolas Bro) para
conhecer o Movimento Nacional Socialista da qual ele faz parte, traduzindo, um
grupo neonazista.
Mesmo indignado com o convite a princípio, a curiosidade faz com
que Lars resolva conhecer o grupo. Ele se deixar levar pelos elogios de Tykke e
para complicar ainda mais, sente-se atraído pelo violento Jimmy (David Dencik).
Todos os países da Europa sofrem com grupos neonazistas que perseguem
estrangeiros, principalmente árabes e muçulmanos, além de homossexuais. O
roteiro escrito pelo próprio diretor Nicolo Donato coloca fogo no tema polêmico
ao inserir um relacionamento homossexual entre integrantes do grupo, que tentam
esconder a situação com medo da inevitável retaliação dos companheiros.
Um
filme simples, que vai direto ao ponto, criticando o ódio pregado por estes
grupos e a hipocrisia dos jovens participantes, que temem o diferente e que defendem o mito da raça pura.
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