Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível (Tomorrowland,
EUA / Espanha, 2015) – Nota 7,5
Direção – Brad Bird
Elenco – George Clooney, Britt Robertson, Raffey Cassidy,
Hugh Laurie, Tim McGraw, Kathryn Hahn, Keegan Michael Kee, Chris Bauer, Pierce
Gagnon.
Em 1964, durante a Feira Mundial em Nova York, o garoto
Frank Walker (Pierce Gagnon) tenta apresentar uma mochila que acoplada ao corpo
faz a pessoa voar. Como a invenção nem sempre funciona, ela é descartada pelo organizador (Hugh Laurie). Para sua surpresa, uma garotinha (Raffey
Cassidy) lhe entrega um broche, que ao ser acionado o transporta para um
maravilhoso mundo futurista.
A trama pula para 2009, quando a jovem Casey
(Britt Robertson) tenta sabotar algumas torres da Nasa no deserto para manter o
emprego do pai, que será dispensado pois o trabalho no local terminou. Casey
acaba presa e ao ser liberada encontra entre seus pertences o mesmo broche
de 1964. Ao tocar no broche, Casey acessa uma realidade virtual onde consegue
passear pelo mesmo mundo futurista mostrado décadas atrás. Com a curiosidade aguçada, a garota decide
encontrar o verdadeiro local.
O roteiro escrito pelo diretor Brad Bird em
parceria com Damon Lindelof explora o lado bom e também o lado ruim do ser humano. A
proposta é mostrar que a mesma capacidade que o ser humano tem em construir
coisas fantásticas, também é utilizada para destruir o planeta. Mesmo com
algumas cenas de ação violentas, a mensagem do filme é pacifista e também
incentiva as pessoas a acreditarem em seus sonhos.
A narrativa ágil e os
efeitos especiais de primeira, principalmente nas sequências no mundo futurista
são os pontos altos, assim como a química entre trio principal. O astro George
Clooney, a jovem Britt Robertson e a garotinha Raffey Cassidy interpretam
personagens que criam empatia com o público, com ajuda dos divertidos diálogos
e dos já citados efeitos especiais.
Não será um clássico, mas é um filme extremamente
competente na proposta de entregar uma ficção divertida.
4 comentários:
Me surpreende ler uma opinião positiva assim - tentei ver o filme e desliguei uns 15 minutos depois. Achei aquele otimismo todo bobo e aquela criancinha irritante. Mas, pelo visto, me precipitei. Em deferência a Bird e Lindelof, vou tentar de novo algum dia...
Cumps.
Gustavo - Sem entrar em muitos detalhes, o garotinho fica em cena em torno de 15 a 20 minutos, quando a trama pula para 2009, o filme melhora bastante.
Abraço
Que bom ver mais uma pessoa que pensa como eu, rs. Muitas críticas detonaram o filme, mas também vejo a mensagem positiva e a forma como o filme é desenvolvido bem interessante. Longe mesmo de ser um clássico, mas acho que cumpre sua função.
bjs
Amanda - Como o Gustavo citou, acredito que os primeiros 15 ou 20 minutos com o garotinho deixam a impressão de que seria um filme bem infantil, mas a partir do momento em que a trama pula para 2009, o filme cresce.
Bjos
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