sábado, 13 de junho de 2015

Júlio Sumiu

Júlio Sumiu (Brasil, 2014) – Nota 3
Direção – Roberto Berliner
Elenco – Lília Cabral, Fiuk, Carolina Dieckman, Augusto Madeira, Stepan Nercessian, Dudu Sandroni, Leandro Firmino, Pedro Nercessian, Babu Santana.

As comédias e os filmes sobre favelas se destacam no crescimento do cinema brasileiro dos últimos quinze anos, muitas vezes não pela qualidade, mas pela quantidade de obras que exploram estes gêneros. Os produtores aqui tiveram a “sensacional” ideia de juntar os dois gêneros, resultando em um dos piores filmes brasileiros dos últimos anos. 

A trama tem como protagonista a dona de casa Edna (Lília Cabral), que ao acordar em um determinado dia, descobre que o filho Julio desapareceu. Desesperada, enquanto o marido (Dudu Sandroni) acredita que o rapaz está se divertindo com alguma garota, ela decide procurar a polícia, mas mesmo o delegado (Augusto Madeira) não mostra interesse algum no caso. 

Após uma confusão causada pelo filho mais velho (Fiuk), um maconheiro desocupado, Edna recebe uma ligação e passa a acreditar que Júlio foi sequestrado pelo traficante Tião Demônio (Leandro Firmino). Ela decide investigar por conta própria, inclusive subindo o morro em busca do filho. 

A premissa provavelmente resultaria em um filme melhor se a proposta fosse uma trama policial, como comédia o resultado é constrangedor. Os personagens são caricatos (o policial babão, o delegado corrupto, a gostosa manipuladora, os jovens drogados), os diálogos são horrorosos e as piadas ao estilo das piores novelas globais. 

Alguns críticos elogiaram Lília Cabral, atriz que na minha opinião interpreta sempre o mesmo papel. O seu trabalho aqui é semelhante a interpretação no razoável “Divã”. 

Infelizmente, enquanto as péssimas comédias brasileiras bancadas pela Globo Filmes continuarem a lucrar na bilheteria, dificilmente veremos a qualidade do gênero melhorar.

2 comentários:

Pedrita disse...

eu adorei. e comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2015/04/julio-sumiu.html

Hugo disse...

Pedrita - Eu não gostei, acho totalmente sem graça.

Bjos