Annabelle (Annabelle, EUA, 2014) – Nota 5
Direção – John R. Leonetti
Elenco – Annabelle Wallis, Ward Horton, Tony Amendola, Alfre
Woodard, Eric Ladin, Brian Howe, Kerry O’Malley.
Desde os anos oitenta, quando o terror se popularizou, praticamente todo filme de sucesso do gênero rendeu uma sequência ou alguma obra que utiliza elementos do original para tentar lucrar enquanto a história está “quente” na
mente do espectador. Este equivocado “Annebelle” segue a regra da continuação apressada.
No ótimo “Invocação do Mal” de James Wan, a boneca Annabelle era um elemento
interessante na trama sobrenatural baseada em fato real. Como era uma história
fechada, a produtora New Line utilizou o gancho da sinistra boneca para contar
como ela se tornou um objeto amaldiçoado.
A trama de “Invocação do Mal” se
passava em 1971, aqui a história volta para os anos sessenta, quando o casal
Mia (Annabelle Wallis) e John (Ward Horton) estão recém casados e esperando um
filho. O marido presenteia a esposa com a tal boneca, um pouco antes de um
casal de malucos seguidores de uma seita invadirem sua casa para
atacá-los. O casal sobrevive, porém algum tempo depois, eles e a criança que
acabou de nascer, passam a ser assombrados por um espírito que utiliza a boneca
como catalisador.
A trama é fraca e repleta de clichês, com soluções e
personagens inverossímeis, principalmente a amiga do casal vivida por Alfre
Woodard, que se mostra totalmente deslocada no roteiro e protagoniza um final
no mínimo absurdo. O casal de protagonistas também é inexpressivo.
A parte
técnica é correta, principalmente pela direção ficar a cargo de John R.
Leonetti, que tem um currículo sólido como diretor de fotografia e câmera. O
problema é que seus trabalhos como diretor são ruins. Ele é responsável por
outras duas continuações caça-niqueis. O péssimo “Efeito Borboleta 2” e o fraco
“Mortal Kombat – A Aniquilição”.
6 comentários:
Bom, ainda não vi o filme inteiro, então não posso opinar muito.
Mas quando se fala de bonecos amaldiçoados, acho difícil algum filme adquirir mais popularidade que Brinquedo Assassino (embora, nesse caso, já seja outro tipo de boneco amaldiçoado, diferente do estilo que a gente vê em Anabelle). É que o Chucky ficou muito massificado na cabeça das pessoas como a imagem clássica dos bonecos amaldiçoados de filmes de terror.
Léo - O primeiro "Brinquedo Assassino" é bem melhor que este "Annabelle". Em filmes posteriores como "A Noiva do Chucky", o boneco se transformou em um ícone pop, mudando o foco do terror para comédia.
Abraço
Minha Nossa!!!
Se eu soubesse que o diretor era o mesmo de MK: ANIQUILAÇÃO eu nem teria assistido a esse filme.
Gustavo - É um filme fraco, que tenta se aproveitar do sucesso do original para lucrar.
Abraço
eu adoro esse gênero. até mesmo os mais fraquinhos. eu gostei da personagem da amiga que ajuda a esposa. e é bem feitinho realmente o problema é q o roteiro fica muito restrito e bobo. mencionei essa sua resenha no meu blog e no post sobre annabelle. beijos, pedrita
Pedrita - Eu tb gosto do gênero, mas é comum encararmos estas continuações fracas.
Visitarei sua postagem.
Bjos
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