Os Mais Jovens (Young Ones, África do Sul / Irlanda / EUA,
2014) – Nota 7
Direção – Jake Paltrow
Elenco – Michael Shannon, Nicholas Hoult, Elle Fanning, Kodi
Smit McPhee, Robert Hobbs, David Butler, Aimee Mullins.
Em um futuro próximo, várias regiões do mundo sofrem com a
falta de água. Num destes locais, Ernest Holm (Michael Shannon) vive com os
filhos Mary (Elle Fanning) e Jerome (Kodi Smit McPhee) e tenta se manter
vendendo suprimentos para funcionários de uma empresa que trabalham na
construção de dutos de água.
Quando a mina de água que passa em seu terreno
fica seca, Ernest tenta negociar a construção de um duto até sua casa, sendo
ignorado pelo responsável pela empresa. A situação fica mais complicada, quando
Flem (Nicholas Hoult), um jovem revoltado por seu pai ter perdido as terras da família,
decide roubar os suprimentos dos empreiteiros utilizando um robô mecânico que
pertence a Ernest, sem contar que ele namora escondido a jovem Mary, filha de
Ernest.
Dividido em três atos, sendo que cada ato é protagonizado por um
personagem, este curioso longa começa devagar, dando a impressão de que a
história não irá para lugar algum. Mas de forma surpreendente, a trama muda de
rumo por duas vezes, prendendo a atenção do espectador até o final.
É
interessante a forma como o roteiro faz uma analogia sobre a disputa de
gerações, mostrando que os jovens sempre tentam superar a geração anterior,
criando uma eterna disputa por espaço e poder.
Pela premissa do roteiro
de Jake Paltrow, num período de crise e caos, as gerações tendem a ser
engolidas mais rapidamente, abrindo espaço para jovens com cada vez menos idade.
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