Júlio Sumiu (Brasil, 2014) – Nota 3
Direção – Roberto Berliner
Elenco – Lília Cabral, Fiuk, Carolina Dieckman, Augusto Madeira,
Stepan Nercessian, Dudu Sandroni, Leandro Firmino, Pedro Nercessian, Babu
Santana.
As comédias e os filmes sobre favelas se destacam no
crescimento do cinema brasileiro dos últimos quinze anos, muitas vezes não pela
qualidade, mas pela quantidade de obras que exploram estes gêneros. Os
produtores aqui tiveram a “sensacional” ideia de juntar os dois gêneros, resultando
em um dos piores filmes brasileiros dos últimos anos.
A trama tem como
protagonista a dona de casa Edna (Lília Cabral), que ao acordar em um
determinado dia, descobre que o filho Julio desapareceu. Desesperada, enquanto
o marido (Dudu Sandroni) acredita que o rapaz está se divertindo com alguma
garota, ela decide procurar a polícia, mas mesmo o delegado (Augusto Madeira) não mostra interesse algum no caso.
Após uma confusão causada pelo filho mais
velho (Fiuk), um maconheiro desocupado, Edna recebe uma ligação e passa a
acreditar que Júlio foi sequestrado pelo traficante Tião Demônio (Leandro
Firmino). Ela decide investigar por conta própria, inclusive subindo o morro em
busca do filho.
A premissa provavelmente resultaria em um filme melhor se a
proposta fosse uma trama policial, como comédia o resultado é constrangedor. Os
personagens são caricatos (o policial babão, o delegado corrupto, a gostosa
manipuladora, os jovens drogados), os diálogos são horrorosos e as piadas ao estilo
das piores novelas globais.
Alguns críticos elogiaram Lília Cabral, atriz que
na minha opinião interpreta sempre o mesmo papel. O seu trabalho aqui é
semelhante a interpretação no razoável “Divã”.
Infelizmente, enquanto as
péssimas comédias brasileiras bancadas pela Globo Filmes continuarem a lucrar
na bilheteria, dificilmente veremos a qualidade do gênero melhorar.
2 comentários:
eu adorei. e comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2015/04/julio-sumiu.html
Pedrita - Eu não gostei, acho totalmente sem graça.
Bjos
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