Brincando
Com a Morte (Playing God, EUA, 1997) – Nota 5
Direção –
Andy Wilson
Elenco –
David Duchovny, Timothy Hutton, Angelina Jolie, Michael Massee, Peter Stormare,
Andrew Tiernan, Gary Dourdan, John Hawkes, Tracey Walter.
Viciado em
anfetaminas, o médico Eugene Sands (David Duchovny) perde sua licença após
cometer erros em uma cirurgia que resulta na morte de um paciente. Algum tempo
depois, ao procurar drogas em uma boate, Eugene se torna testemunha de um
tiroteio e acaba salvando Raymond Blossom (Timothy Hutton), sem saber que o
sujeito é um mafioso. Como gratidão, Raymond oferece um emprego para Eugene.
Ele deverá atender de forma clandestina os “associados” de Raymond que forem
feridos durante o “trabalho”. Eugene aceita a proposta e para deixar a situação
ainda mais perigosa, ele se aproxima da sensual Claire (Angelina Jolie),
namorada de Raymond.
Quando este longa foi produzido, a série “Arquivo X”
estava no auge da popularidade e era a chance do ator David Duchovny migrar sua
carreira para o cinema. Por azar ou pela péssima escolha do ator, o filme
fracassou, abortando a carreira cinematográfica.
Realmente o filme não é grande
coisa, tanto pelo roteiro repleto de clichês, quanto pelos personagens ruins.
Duchovny faz o anti-herói, enquanto o outrora talentoso Timothy Hutton exagera
no papel de vilão e a bela Angelina Jolie ainda estava longa da fama atual.
A Última
Palavra (The Last Word, EUA, 1995) – Nota 5
Direção – Tony Spiridakis
Elenco –
Timothy Hutton, Joe Pantoliano, Michelle Burke, Chazz Palminteri, Tony Goldwyn,
Richard Dreyfuss, Roma Downey, Cybil Shepherd, Jimmy Smits, Dayton Callie
Em Detroit,
Martin Ryan (Timothy Hutton) é o colunista de um jornal, que ganha fama após
escrever um livro sobre a Máfia utilizando histórias contadas por seu amigo
Doc (Joe Pantoliano), sujeito que tem ligações com pequenos mafiosos. Percebendo
a chance de ganhar dinheiro com o livro do amigo e pagar suas dívidas com a
Máfia, Doc convence Martin a vender sua história para um produtor de Hollywood. Em
paralelo, Martin tem um caso com uma stripper (Michelle Burke), que por
confiança, conta segredos sobre sua vida. Martin se aproveita das novas
histórias e escreve parte delas em sua coluna no jornal. O jornalista consegue
ao mesmo tempo irritar sua amante e também os mafiosos, que temem ver suas
histórias mostradas no cinema.
Vendido como um filme sobre a Máfia, na verdade
a história é um fraco drama sobre um jornalista sem escrúpulos e seu amigo
ganancioso. O ritmo arrastado é outro ponto fraco, além do desperdício de bons
atores. Os nomes de Chazz Palminteri e Richard Dreyfuss são apenas um chamariz,
a participação dos atores é mínima.
Para quem não sabe, Timothy Hutton venceu o
Oscar de Ator Coadjuvante por “Gente Como a Gente” em 1980 quando tinha apenas
vinte anos, porém jamais cumpriu a expectativa de se tornar um grande ator.
Nenhum comentário:
Postar um comentário