Skinning (Skinning, Sérvia, 2010) – Nota 6,5
Direção – Stevan Filipovic
Elenco – Nikola Rakocevic. Viktor Savic, Natasa Solak,
Nikola Kojo, Bojana Novakovic, Predrag Ejdus, Dragan Micanovic.
Em Belgrado na Sérvia, o adolescente Novica (Nikola
Rakocevik) demonstra facilidade para aprender matemática, ao mesmo tempo em que
se mostra inseguro em relação a vida. Quando Relja (Viktor Savic), um jovem que
pertence ao um grupo neonazista se aproxima de Novica no colégio e o convida
para assistir uma palestra de um professor que prega o nacionalismo, o garoto
tem seu primeiro contato com o tema, ficando curioso em relação ao mundo dos
skinheads.
Ao conhecer os jovens do grupo de Relja, Novica sente atração por Mina (Bojana Novakovic). Rapidamente, Novica se envolve com Mina e se integra ao grupo que prega ódio aos estrangeiros, homossexuais, judeus, muçulmanos e aos inimigos croatas.
Ao conhecer os jovens do grupo de Relja, Novica sente atração por Mina (Bojana Novakovic). Rapidamente, Novica se envolve com Mina e se integra ao grupo que prega ódio aos estrangeiros, homossexuais, judeus, muçulmanos e aos inimigos croatas.
O polêmico tema tinha potencial para render um ótimo
filme, muito por ser um problema atual em alguns países da Europa como a
Sérvia, que sofreu com a sangrenta guerra civil dos Balcãs nos anos noventa e
que até hoje mantém abertas as feridas entre os povos da região.
O problema do filme está na direção, que utiliza estranhos flashbacks e que falha na condução das fracas cenas de ação, que parecem terem sido produzidas para tv. A narrativa também falha ao mudar muito rapidamente o comportamento do protagonista, que passa de jovem inseguro para skinhead violento em pouquíssimo tempo.
O problema do filme está na direção, que utiliza estranhos flashbacks e que falha na condução das fracas cenas de ação, que parecem terem sido produzidas para tv. A narrativa também falha ao mudar muito rapidamente o comportamento do protagonista, que passa de jovem inseguro para skinhead violento em pouquíssimo tempo.
O ponto positivo está na abordagem do roteiro sobre a forma como intelectuais
de direita, políticos e policiais corruptos utilizam estes grupos como massa de
manobra para criarem confusões, propagarem sua ideias ou mesmo os transformarem
em criminosos para esconderem seus próprios delitos.
No final, fica a clara
sensação de que a trama poderia render um filme bem melhor.
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