sexta-feira, 19 de junho de 2015

Hacker

Hacker (Blackhat, EUA, 2015) – Nota 7
Direção – Michael Mann
Elenco – Chris Hemsworth, Leehom Wang, Wei Tang, Viola Davis, Holt McCallany, Andy On, Ritchie Coster, John Ortiz, Yorick van Wageningen.

Um hacker envia um poderoso vírus que causa um acidente em uma usina nuclear na China. O governo chinês indica o agente Chen (Leehom Wang) como responsável pela investigação do caso. Especialista em tecnologia, Chen segue para os Estados Unidos onde é recebido pela agente Barrett (Viola Davis). Chen explica a situação para os americanos e praticamente exige trabalhar com o hacker Nick Hathaway (Chris Hemsworth), que seria o único sujeito capaz de descobrir quem foi o responsável pelo ataque. O problema é que Hathaway está cumprindo uma pena de quinze anos em uma prisão federal. O governo americano aceita fazer um acordo com Hathaway, que se junta ao grupo de especialistas para iniciar a caça ao terrorista virtual. 

O longa foi um grande fracasso de bilheteria nos Estados Unidos e sequer foi lançado no Brasil, porém apresenta um roteiro interessante e a habitual qualidade técnica dos trabalhos de Michael Mann. 

Mann é obcecado pela fotografia noturna, tanto nas sequências de suspense e ação, como nas cenas aéreas que mostram grandes cidades iluminadas por edifícios. Los Angeles, Hong Kong e Jacarta são as cidades exploradas por Mann neste filme. 

O roteiro tem algumas falhas, mas a ideia principal é atual, mostrar o embate entre criminosos e policiais através da tecnologia. 

O cabeça dos ataques é uma verdadeira sombra, que surge apenas na parte final do longa. Sua ação é comandada por um teclado de computador, enquanto que o serviço sujo é feito por meia dúzia de capangas. 

Mesmo que nem sempre as tramas sejam consistentes, os trabalhos de Michael Mann são obras visuais e estilosas, seguindo uma linha que começou com sucesso do seriado “Miami Vice” nos início dos anos oitenta.    

3 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Mais uma vez, não tenho nada a acrescentar. Concordo plenamente. A "dramaturgia" desse filme é rala, mas toda a parte de ação e estilo visual segue no alto padrão Mann.

Que ele escolha um roteiro melhor para seu próximo projeto.

Cumps.

Marcelo Keiser disse...

Preciso ver! Aprecio o trabalho de Michael Mann.

abraço

Hugo disse...

Gustavo - Realmente ele precisa escolher um roteiro melhor.

Marcelo - A parte técnica é nota 10.

Abraço