Chappie (Chappie, (EUA / México / África do Sul, 2015) –
Nota 7,5
Direção – Neill Blomkamp
Elenco – Sharlto Copley, Dev Patel, Hugh Jackman, Sigourney
Weaver, Ninja, Yo-Landi Visser, Jose Pablo Cantillo, Brando Auret.
Em 2016, Joanesburgo na Africa do Sul sofre com a violência
fora de controle. Para mudar a situação, uma corporação cria robôs policiais,
que são comprados pelo governo e que em pouco tempo ajudam a diminuir a criminalidade.
Mesmo com o sucesso do projeto, o jovem Deon (Dev Patel), que criou os robôs,
sonha em montar um novo modelo que tenha consciência própria. Seu desejo é
descartado pela CEO da corporação (Sigourney Weaver). Deon decide continuar o
projeto por conta própria, utilizando um robô que seria descartado como sucata
e que mais tarde será batizado como Chappie. Ao mesmo tempo, um ex-militar que
hoje é engenheiro (Hugh Jackman), não aceita que seu projeto de um robô
controlado de forma remota tenha sido preterido pelos robôs policiais de Deon.
O terceiro filme do diretor sul-africano Neill Blomkamp, mistura ideias dos
seus dois primeiros trabalhos, com retalhos de outras obras como “A. I. –
Inteligência Artificial”, do “Robocop” original e até mesmo do clássico da
sessão da tarde dos anos oitenta “Short Circuit – O Incrível Robô”.
Por
incrível que pareça, esta salada resulta numa divertida e agitada ficção,
repleta de boas cenas de ação, efeitos especiais competentes e um personagem
cativante como o robô Chappie, com a voz do ator Sharlto Copley, parceiro habitual
de Blomkamp.
Assim como nos dois filmes anteriores, Blomkamp mostra Joanesburgo
como uma metrópole decadente e violenta, em contraste com a evolução
tecnológica. No mundo do diretor e muitas vezes na vida real, a tecnologia é ao
mesmo tempo a salvação e a maldição. A educação pela qual passa o robô Chappie
é o grande exemplo. Com sua inteligência artificial criada a princípio para o
bem, sua educação é moldada pelas pessoas que vivem ao seu redor, cada uma
pensando em seus próprios interesses.
Além dos astros Hugh Jackman e Sigourney
Weaver em papéis de coadjuvante, vale destacar o casal de músicos malucos da
banda Die Antwoord, Ninja e Yo-Landi Visser interpretando ladrões.
Blomkamp
ainda não fez outro filme no mesmo nível de “Distrito 9”, mas sua originalidade
e estilo sempre valem a sessão.
4 comentários:
Novamente, concordo com tudo!
Cumps.
Esse filme está na minha lista de filmes pendentes. Tenho lido em outros blogs, parecidas com a sua, boas críticas a se respeito. Em breve...
abraço
Não é um filme ruim, e Chappie tem mesmo bons momentos, mas acho que o roteiro se perde. O tema poderia ser melhor trabalhado.
bjs
Gustavo - Blomkamp tem tudo fazer uma belíssima carreira.
Marcelo - Acredito que você irá gostar.
Amanda - Realmente não tão bom como "Distrito 9", mas não deixa de ser um ótimo divertimento.
Abraço
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