quarta-feira, 3 de junho de 2015

Chappie

Chappie (Chappie, (EUA / México / África do Sul, 2015) – Nota 7,5
Direção – Neill Blomkamp
Elenco – Sharlto Copley, Dev Patel, Hugh Jackman, Sigourney Weaver, Ninja, Yo-Landi Visser, Jose Pablo Cantillo, Brando Auret.

Em 2016, Joanesburgo na Africa do Sul sofre com a violência fora de controle. Para mudar a situação, uma corporação cria robôs policiais, que são comprados pelo governo e que em pouco tempo ajudam a diminuir a criminalidade. 

Mesmo com o sucesso do projeto, o jovem Deon (Dev Patel), que criou os robôs, sonha em montar um novo modelo que tenha consciência própria. Seu desejo é descartado pela CEO da corporação (Sigourney Weaver). Deon decide continuar o projeto por conta própria, utilizando um robô que seria descartado como sucata e que mais tarde será batizado como Chappie. Ao mesmo tempo, um ex-militar que hoje é engenheiro (Hugh Jackman), não aceita que seu projeto de um robô controlado de forma remota tenha sido preterido pelos robôs policiais de Deon. 

O terceiro filme do diretor sul-africano Neill Blomkamp, mistura ideias dos seus dois primeiros trabalhos, com retalhos de outras obras como “A. I. – Inteligência Artificial”, do “Robocop” original e até mesmo do clássico da sessão da tarde dos anos oitenta “Short Circuit – O Incrível Robô”. 

Por incrível que pareça, esta salada resulta numa divertida e agitada ficção, repleta de boas cenas de ação, efeitos especiais competentes e um personagem cativante como o robô Chappie, com a voz do ator Sharlto Copley, parceiro habitual de Blomkamp. 

Assim como nos dois filmes anteriores, Blomkamp mostra Joanesburgo como uma metrópole decadente e violenta, em contraste com a evolução tecnológica. No mundo do diretor e muitas vezes na vida real, a tecnologia é ao mesmo tempo a salvação e a maldição. A educação pela qual passa o robô Chappie é o grande exemplo. Com sua inteligência artificial criada a princípio para o bem, sua educação é moldada pelas pessoas que vivem ao seu redor, cada uma pensando em seus próprios interesses. 

Além dos astros Hugh Jackman e Sigourney Weaver em papéis de coadjuvante, vale destacar o casal de músicos malucos da banda Die Antwoord, Ninja e Yo-Landi Visser interpretando ladrões. 

Blomkamp ainda não fez outro filme no mesmo nível de “Distrito 9”, mas sua originalidade e estilo sempre valem a sessão.  

4 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Novamente, concordo com tudo!

Cumps.

Marcelo Keiser disse...

Esse filme está na minha lista de filmes pendentes. Tenho lido em outros blogs, parecidas com a sua, boas críticas a se respeito. Em breve...

abraço

Amanda Aouad disse...

Não é um filme ruim, e Chappie tem mesmo bons momentos, mas acho que o roteiro se perde. O tema poderia ser melhor trabalhado.

bjs

Hugo disse...

Gustavo - Blomkamp tem tudo fazer uma belíssima carreira.

Marcelo - Acredito que você irá gostar.

Amanda - Realmente não tão bom como "Distrito 9", mas não deixa de ser um ótimo divertimento.

Abraço