O amigo Gilberto do blog Gilberto Cinema me presentou com este selo que sugere ao indicado escrever sete coisas sobre ele mesmo.
Não é fácil escrevermos sobre nós mesmos, mas tentarei comentar alguns detalhes sobre minha vida e personalidade.
1. Crítico - Sou extremamente crítico, comigo mesmo inclusive. Por não gostar de errar, analiso muito antes de tomar uma decisão séria. Como tudo na vida, este jeito de ser tem dois lados: O ruim é que as vezes deixo de fazer algo que daria certo. O lado bom é que não entro em furadas, principalmente na questão financeira.
2. Direto - Não suporto indiretas, briguinhas e joguinhos de palavras. Procuro sempre ser direto com as pessoas, o que já me fez perder amigos (provavelmente a amizade não era tão forte), mas também me ajudou a criar laços fortes com algumas pessoas que pensam de forma semelhante.
3. Idade - Tenho quarenta e um anos e sinto que levo uma vida diferente da maioria das pessoas desta faixa etária. Sou casado e não tenho filhos, escrevo um blog, vou a estádios de futebol, saio com a esposa todo final de semana e trabalho em casa. As vezes sinto que vivo como um adolescente ao ver os casais passeando em shoppings e parques com filhos chorando, pedindo algo e correndo. Não tenho paciência para isso, acho que nunca tive e ainda bem que minha esposa pensa igual.
4. Família - É algo tão complicado que no momento considero como família apenas minha esposa, pai, mãe, irmão, cunhada esposa do meu irmão e minha cachorrinha. Tenho alguns amigos que considero muito mais que o restante da família. Infelizmente parentesco de sangue não é sinônimo de amizade.
5. Cães - Sempre tive cães, os chamados vira-latas. Na casa de meus pais vive uma cadela que pegamos filhote. Ela gosta de companhia, mas sem exageros. Hoje moro em apartamento e minha esposa queria adotar um cão de pequeno porte. Adotamos uma poodle que fora abandonada e em pouco ela nos conquistou. A pequena vive o dia todo ao meu lado, companheira ao extremo. Como citei no início, procuro ser racional, não tenho sonhos mirabolantes, mas neste ano na convivência com a pequena criatura passei a pensar em algo diferente. Se no futuro existir condições de morar em uma casa com quintal espaçoso, tenho vontade de resgatar cães de rua para cuidar e procurar um novo lar. O futuro é sempre uma surpresa, mas quem sabe.
6. Cinema - A paixão pelo cinema está estampada no blog. Assisto filmes e leio sobre cinema desde meados dos anos oitenta. Um fato que não citei é que sou extremamente organizado, assim desde que comecei a assistir filmes fazia anotações em cadernos. No final dos anos noventa comecei a passar aos poucos todas as informações para o computador. Em breve pretendo postar como começou minha paixão pelo cinema.
7. Palmeiras - Amor passado de pai para filho. Meu pai começou a me levar ao estádio desde criança e passou sua paixão pelo clube para mim. Hoje ele não vai mais aos estádios, mas mesmo com alguns problemas continua acompanhando os jogos pela tv e pelo rádio. Eu fui fisgado por esta paixão maluca e continuo minha rotina de alegria e sofrimento no estádio ou em frente a tv. É um amor incondicional e irracional, algo maluco que somente quem torce para um clube de futebol sabe.
6 comentários:
Belas considerações. Também acho que não sou muito normal pra minha idade (32 anos). Tenho quase certeza que não sou daqui.
Ah ,eu tenho 34 e também não me sinto com 34. Acho que mentalmente ainda tenho uns 23 anos. Achei bem interessantes algumas de suas observações. Também tenho uma paixão clubística meio irracional, pelo Botafogo-RJ. Como diz uma famosa frase: "o futebol não é umas questão de vida ou morte, é muito mais do que isso". Mas só sei levar a vida assim, apaixonadamente!
Gilberto - É bom ter algo fora do comum.
Fábio - Esta frase sobre o futebol é perfeita. Quantas loucuras fazemos por amor ao clube.
Abraço
Ah! Eu tenho 37 e também não me sinto com 37. Será que todo mundo aqui tem problema com idade?rsrs
Grande Hugo, tranquilo?
é legal conhecermos um pouco mais sobre os amigos blogueiros. Quanto a sua poodle, cara realmente os bichos são muito fiéis e carinhosos, tenho um Dachshund, ou um Cofap como ficou conhecido no Brasil graças ao comercial de tv dos anos 80 e realmente eles são a alegria da casa. Sua idéia sobre recolher os cães das ruas também já foi minha, no entanto minha mãe não aceita...
Grande Abraço
Bússola - Não vejo como problema, mas como uma condição boa. É sempre melhor pensar que somos mais jovens.
Jefferson - Apesar da vontade, também não tenho espaço para isso no momento. Quem sabe mais para frente.
O comercial da Cofap transformou Dachsund (também conhecido como salsicha) em desejo de muita criança nos anos oitenta.
Abraço
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